"Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna." 2 Tm 2.10

sábado, 16 de outubro de 2010

Em que direção nós estamos seguindo?

No Livro de Jeremias, encontramos inúmeras advertências contra o pecado e promessas de juízo, mas talvez a mensagem de esperança e promessa de restauração em caso de arrependimento sejam os traços mais marcantes do ministério do profeta.

Passagem interessante está no capítulo 8.4-7:

“4. Dize-lhes mais: Assim diz o SENHOR: Porventura cairão e não se tornarão a levantar? Desviar-se-ão, e não voltarão?
5. Por que, pois, se desvia este povo de Jerusalém com uma apostasia tão contínua? Persiste no engano, não quer voltar.
6. Eu escutei e ouvi; não falam o que é reto, ninguém há que se arrependa da sua maldade, dizendo: Que fiz eu? Cada um se desvia na sua carreira, como um cavalo que arremete com ímpeto na batalha.
7. Até a cegonha no céu conhece os seus tempos determinados; e a rola, e o grou e a andorinha observam o tempo da sua arribação; mas o meu povo não conhece o juízo do SENHOR.”

O texto bíblico transcrito remete à nossa condição humana (que sempre está falhando com o Senhor) e, principalmente, à dureza de nossos corações, que insiste em permanecer no erro, no engano, dizendo “paz, paz, quando não há paz”!

Ora, o seguir a Cristo não é um evento que ocorre uma vez na vida e tampouco um estado de perfeição moral que se alcança para sempre! Tal jornada é dinâmica, é construída diariamente durante toda a nossa existência na terra. A cada instante estamos nos aproximando ou nos afastando de Deus!

A pergunta é: em que direção nos estamos seguindo?

Na época de Jeremias, em razão de ter se afastado de Deus, o povo estava prestes experimentar a ira do Senhor. Como diz a palavra, “elas estavam andando para trás e não para diante” (Jr 7.24). Ao invés de ser arrepender e tornar aos virtuosos caminhos traçados por Javé, buscando um relacionamento baseado na obediência e mais profundo com Deus, o povo seguia seus próprios caminhos e o “propósito do seu coração malvado” (Jr 7.23-24).

Que tal engano não se instale em nossos corações! Que nossa fé em Cristo Jesus seja cada vez mais ardente, para que aproximemo-nos cada vez mais de Deus! Às vezes, iremos tropeçar, mas não devemos ter dura cerviz, insistindo no erro, e sim voltar aos braços de nosso Senhor, pois “se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração” (1 Jo 3.2).

Amados, que essa lição sirva para cada um de nós e que façamos como Paulo fez: “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim; Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.13-14).

Nenhum comentário:

Postar um comentário