"Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna." 2 Tm 2.10

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

GRANDIOSO DEUS!!

GRANDIOSO DEUS!
Tu és o meu Pastor,
O Rei do Universo,
Justo e Fiel! Justo e Fiel!
Tu és o meu Pastor,
O Rei do Universo,
Justo e Fiel! Justo e Fiel!
Quão grande são as tuas obras: Os céus comprovam!
A Tua perfeição os mares demonstram!
A Tua imensidão! Oh Deus da glória!
Com o é bom Te louvar!
Como é bom saber que em Ti posso confiar e crer!
A Tua infinita misericórdia me salvou!
Com o Teu amor eterno fui criado!
Deus meu, Deus meu, sou grato pela Tua fidelidade!
Por isso não me canso de cantar:
Tu és o meu Pastor,
O Rei do Universo,
Justo e Fiel! Justo e Fiel!

SIGNIFICADO DO NATAL

ELE NASCEU PARA MORRER POR NÓS - VALE A PENA COMEMORAR

A maior festa de aniversário do Mundo está chegando, um menino nasceu e mudou a história, por mais que o paganismo possa desconsiderar a pessoa de Jesus, aceitar que tudo e todos foram marcados antes e depois dele é inevitável, a historia mundial, os acontecimentos da tecnologia, e até o homem. O profeta Isaias declarou em alta e boa voz "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o principado está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz. Mas será que Jesus nasceu neste dia? Devemos comemorar o Natal? De onde veio a idéia desta data?

Tenho em mente que vale muito a pena comemorar o Natal, quero dizer que respeito à posição das pessoas que não comemoram, mas gostaria muito que você pensasse sobre esta comemoração lendo esta matéria.

ORIGEM DO NATAL

Natal vem do latim "natale", que significa nascimento, os cristãos primitivos não tinha interesse de comemorar o natal, logo na metade do século III d.C., Hipólito, bispo de Roma, escolheu a data de dois de Janeiro para comemorar o nascimento de Jesus, outros cristãos escolheram outras datas. Em 325 a 354 d.C. fica acertada a data de 25 de Dezembro para a comemoração universal do Nascimento de Jesus. Olhando para a Palavra de Deus, não existe nenhum registro especifico para o nascimento de Jesus, o que conhecemos sobre este dia é que houve grande jubilo no céu e na terra marcados por um exercito de anjos, presentes, e uma alegria incomparável de Deus o criador universal. Por mais que esta data não seja a verdadeira data do nascimento de Cristo, isto seria um argumento legalista demais para não comemorar, será que você nunca viu ninguém nascer em um dia e ser registrado no outro? O que importa é que JESUS NASCEU e por isso o povo de Deus deve se alegrar. Mas esta data deve ser comemorada com mais alegria ainda pelos cristãos, sabe porque?

Quando olhamos o que era comemorado neste dia, e que foi esquecido, isto demonstra a soberania de Cristo em todos os aspectos. O Império Romano neste dia, 25 de Dezembro comemorava a festividade do Natal do Sol Invicto, esta festividade era comemorada pelos adoradores do "Sol Invicto". Estes adoradores eram identificados com Mitra. O Mitraismo era um culto semelhante ao cristianismo. Quando o dia 25 de Dezembro foi cogitado para o nascimento de Cristo, o cristianismo entrou em conflito com o mitraismo, mas quem venceu foi Jesus Cristo. Neste dia o cristianismo ofuscou as festividades pagãs. O profeta Malaquias profetiza no Capitulo 4v.2 "Mas vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerro da estrebaria." O sol da justiça nasceu e o costume pagão foi esquecido ao longo dos anos e até hoje Cristo é honrado pelo seu nascimento.

Este acontecimento é como se o de um feriado de uma festa pagã fosse substituído por uma comemoração cristã. Como no dia do Carnaval fosse colocado o dia de Ações de Graça, no dia 31 de Outubro dia de Halloween fosse substituído por qualquer dia que honre a Cristo. A pergunta é: Se acontecesse a troca destes dias por uma comemoração Cristã, você comemoraria com alegria ou não? Não importa se o dia é ou não 25 de Dezembro, mas devemos exaltar o acontecimento: JESUS NASCEU!

Não estamos preocupados no dia propriamente dito, mas o fato de Cristo nascer, já nos dá um gozo em nossa alma porque o plano de Deus estava preste a acontecer, a aliança entre você e Deus, a comunhão do homem com Deus, seria estabelecido pela morte de Cristo, e para morrer é necessário nascer, o inicio de uma nova vida estava prestes a acontecer.

O que deve ficar claro é que este dia podia ser comemorado em qualquer dia do ano, os cristãos não estão se apegando a data em si, mas sim o acontecimento.

JESUS NASCEU NO INVERNO OU NO VERÃO?

Existe duas teses que serão colocadas aqui, cada uma defendendo a sua posição, mas vale a pena conhece-las para que você possa abrir o seu leque de conhecimentos.

A primeira é que Jesus não nasceu no inverno. Levando o contexto de Lucas, que da a entender que Jesus teria nascido no verão, por causa do recenseamento determinado por César Augusto (Lucas 2- 1-2).

Outra posição defendida é que os pastores estavam no campo durante a noite, para quem já vez uma viagem a Israel, é de conhecimento que à noite em alguns lugares o frio é muito forte e que os pastores não conseguiriam agüentar estando com o rebanho. Outra situação contraria ao inverno é o deslocamento de uma grande quantidade de pessoas de um local para o outro, fato que não seria comum ou apropriado no inverno, então da a entender que poderia ter acontecido no período entre Abril e Novembro.

Por outro lado gostaria de colocar uma posição contraria que defende o nascimento de Jesus no Inverno. Levando em conta que o decreto foi dado pelo Imperador e devia ser obedecido, os Governantes romanos poderiam dar o recenseamento não importando se estava no inverno ou no verão. Outro ponto que devemos analisar é que todos eram obrigados alistar-se, não importando a situação em que se encontrava, até mesmo Maria grávida teve que ir. O recenseamento Romano tinha 2 finalidades:

1- Declaração dos nomes das pessoas,sua ocupação, esposas, filhos, servos e propriedades.

2- Declaração do valor de suas propriedades, do dinheiro e outros recursos com que esperavam contribuir para a manutenção do governo, o fornecimento de homens e dinheiro.

Por ser uma obrigação, não sabemos a necessidade do governo nesta época, na qual poderia ser uma chamada extraordinária, sabemos que o povo esperava um libertador de Israel, mas terreno porque não suportavam mais viver debaixo das vontades do governo Romano. Este poderia ser um recenseamento para obter mais imposto ou poderia ser que o governo Romano estava precisando de mais dinheiro e esta foi à saída para a ocasião.

Outra situação que deve ser levada em conta é que Jesus não nasceu no relento como é demonstrado nos presépios, ele nasceu na estrebaria.

As casas da época normalmente tinham um lugar de colocar os animais dentro da casa, seria como se a casa tivesse uma garagem e ali fosse o primeiro nível da casa aonde os animais poderiam ficar no inverno. Jesus estava na manjedoura, isto para alguns defensores do inverno demonstra que Jesus estava dentro da casa, ou seja,dentro do 1º nível.

Na questão dos pastores que estariam com as ovelhas no campo, existe uma posição de R.N.Chaplin, que na Mishnah indica que as ovelhas reservadas para o sacrifício no templo eram postas a pastar nos campos que circundavam Belém, e que as ovelhas para o sacrifício não poderiam ser confinadas. Estes pastores deveriam ser homens preparados para esta tarefa, cuidando das ovelhas que eram em beneficio a adoração efetuada no templo. Os pastores foram abençoados por Deus e tiveram a oportunidade de ver o menino Jesus que seria a substituição dos sacrifícios, por amor e submissão à ordem do Senhor. Deus tinha dado aos pastores a certeza de que aquele sacrifício de ficar tomando conta das ovelhas iria acabar em breve.

Aqui colocamos algumas questões, mas não importa se ele nasceu no inverno ou no verão, importa que JESUS NASCEU!

ELE NASCEU PARA MORRER POR NÓS

As datas, o tempo ficam em segundo plano para o Cristão, o que não podemos esquecer é que Jesus foi uma promessa de Deus para resgatar o Homem. Quando olho para a Bíblia o nascimento de Jesus indica esperança, Ele foi o libertador, o profeta, o sacerdote, e o próprio sacrifício. Para qualquer cristão o natal deve lembrar a materialização do Amor de Deus, a revelação do próprio Deus para o homem, a porta que nos dá entrada ao reino Celestial.

Por isso quero lembrar Isaias 53: Quem deu credito a nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?

Porque foi subindo como um renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos caso dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si, e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades, o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós estávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele à iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca, como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca.

Da opressão e do juízo foi tirado, e quem contará o tempo de sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes, pela transgressão do meu povo ele foi atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sai morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.

Todavia, ao Senhor agradou moê-lo. fazendo enfermar, quando sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará aos seus dias, e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.

Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores, mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.

ELE NASCEU PARA MORRER POR NÓS.

FELIZ ANIVERSÁRIO - JESUS

Fonte: http://estudosbiblicos.spaceblog.com.br/264175/Significado-do-Natal/

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Você ama a Deus?

O título da presente reflexão leva a uma reposta um tanto quanto simples não é? Creio que todos responderam um sonoro: SIM! Mas será que, de fato, amamos a Deus, a Jesus?

Vejamos o que diz a Palavra em João 14:21:

“21. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.”

A Palavra é clara ao afirmar que não basta ter os mandamentos de Deus, mas, sobreduto, guardá-los! Em outros termos, não basta dizer que amamos a Deus, mas principalmente guardar os mandamentos deixados por Ele para que, de fato, possamos afirmar que nós amamos a Deus/Jesus.

Assim, cabe indagar se estamos cumprindo os mandamentos deixados por Cristo.

A Palavra diz: ama o próximo assim como a ti mesmo (Mt 22.39); honra a teu pai e a tua mãe (Mt 19.19); pais não provoqueis à ira a vossos filhos (Ef 6.4); maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela (Ef 5.25); Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor (Ef. 5.22).

Será que nós temos amado o próximo como a nós mesmos, será que temos honrando nossos pais, será que não estamos provanco ira em nossos filhos, será que os maridos têm amado suas mulheres assim com Cristo amou sua igreja ou será que as mulhres têm se sujeitado aos maridos?

Com certeza, temos dificuldade em cumprir os mandamentos deixados por Cristo!

Apesar de sermos falhos e sabermos que o pecado está sempre diante de nós, temos que lutar para cumprir os mandamentos de Deus e, com certeza, só conseguiremos isso através de leitura da palavra, jejum e oração!

Então, meus amados, guardemos os mandamentos para que, de fato, possamos dizer: nós amamos a Deus!

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26.41)

sábado, 11 de dezembro de 2010

Vida de cristão: mar de rosas?

Quantos de vós já presenciou um pastor proferindo palavras no sentido de que os cristãos não nasceram para sofrer, de que aos crentes tão somente é reservado o melhor desta terra, de que aqueles que têm Cristo como senhor e salvador não estão sujeitos a doenças ou ainda que Deus trará prosperidade, riqueza, etc. Tenho certeza de que muitos já ouviram frases desta estirpe!

Em verdade, ao que parece, o evangelho da cruz foi substituído pelo evangelho da prosperidade e da vitória!

Muitos pregadores têm distorcido a Bíblia para atrair multidões, que tão somente buscam Deus para a resolução de seus problemas! Expressões tais como “eu sou o filho do rei” ou “tudo posso naquele que me fortalece” são freqüentes entre aqueles que veiculam o evangelho da vitória! Entre eles, não há espaço para derrotas ou problemas! Há só vitórias! Somente glória!

Mas será que é realmente isso que a Palavra de Deus nos ensina? Será que Cristo morreu naquela cruz para que tivêssemos riquezas e/ou bens materiais? Será que a vida de um crente é um verdadeiro mar de rosas?

É evidente que não! A Bíblia está repleta de passagens que claramente demonstram que nós, crentes, vamos sim passar por diversas aflições, por diversas provações, que sofreremos, que teremos dificuldades, etc. Deus nunca disse em sua Palavra que daria a seus seguidores tão somente vitórias ou glórias ou bens. As únicas coisas que Ele nos garantiu foram a salvação e a certeza de que Ele jamais nos deixará desamparados!

As próprias palavras de Jesus apontam neste sentido: “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16:33)

Aliás, se aqueles que apregoam tão somente vitórias paras os crentes tivessem o mínimo de cuidado com a Palavra de Deus, veriam que, em verdade, uma das passagens da Bíblia que eles mais utilizam (“tudo posso naquele que me fortalece”) não nos dá o poder para fazer qualquer coisa, mas sim que, em Deus, estamos aptos a suportar as mais diversas aflições. Vejamos o que há nesta passagem:

“11. Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.

12. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.

13. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” (Filipenses 4.11-13)

Inclusive, nem o próprio Paulo, com certeza o maior evangelista depois de Jesus, gozava dos privilégios que nos são “vendidos” hoje em dia. Muito pelo contrário, sofreu perseguições, naufrágios, prisões, apedrejamentos, etc. Além de tudo isso, Deus ter lhe deu um espinho na carne (doença), a qual nunca foi sarada! Vejamos o que diz II Coríntios 12:6-11:

“6. Porque, se quiser gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas deixo isto, para que ninguém cuide de mim mais do que em mim vê ou de mim ouve.

7. E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar.

8. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim.

9. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.

10. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.”

Então, meus amados irmãos, não se deixem levar pelo evangelho da prosperidade ou da vitória ou ainda das facilidades, pois é certo que nós passaremos por diversas aflições neste mundo e que nós somente teremos verdadeiro descanso quando Cristo voltar para resgatar sua igreja!

“Não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;” (Provérbios 30:8b)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Pagando o mal com o bem!

Em I Samuel 18:5-8 a Bíblia Sagrada relata o motivo pelo qual Saul iniciou sua perseguição a Davi, vejamos:

“5. E saía Davi aonde quer que Saul o enviasse e conduzia-se com prudência, e Saul o pôs sobre os homens de guerra; e era aceito aos olhos de todo o povo, e até aos olhos dos servos de Saul.

6. Sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando, com adufes, com alegria, e com instrumentos de música.

7. E as mulheres dançando e cantando se respondiam umas às outras, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém, Davi os seus dez milhares.

8. Então Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu mal aos seus olhos, e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino?

9. E, desde aquele dia em diante, Saul tinha Davi em suspeita.”

Como se vê, em razão da liderança e carisma (o que o transformava em um líder amado) que Davi possuía perante o povo de Israel, Saul começou a ter ciúmes, a desconfiar e a perseguir Davi. Seus motivos não podiam ser justificados, mas o ciúmes e a raiva tinham comido sua vida espiritual. Assim, Por diversas vezes Saul tentou matar Davi, contudo Deus sempre o livrava da morte! Foi assim quando Saul tentou matar Davi com a sua lança! Foi assim quando Saul escolheu os melhores soldados de Israel e foi com eles procurar Davi!

Qual seria a nossa reação ante alguém que tenta nos matar? No mínimo, ódio, rancor, raiva, ira, furor....

Em verdade, Davi tinha todos os motivos humanos para desenvolver um coração cheio de ódio e rancor em relação a Saul!! Porém, apesar de ter motivos humanos, Davi preferiu pagar o mal com o bem!

O primeiro livro do profeta Samuel (24:4-11) retrata bem isto:

“4. Então os homens de Davi lhe disseram: Eis aqui o dia, do qual o SENHOR te diz: Eis que te dou o teu inimigo nas tuas mãos, e far-lhe-ás como te parecer bem aos teus olhos. E levantou-se Davi, e mansamente cortou a orla do manto de Saul.

5. Sucedeu, porém, que depois o coração doeu a Davi, por ter cortado a orla do manto de Saul.

6. E disse aos seus homens: O SENHOR me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, ao ungido do SENHOR, estendendo eu a minha mão contra ele; pois é o ungido do SENHOR.

7. E com estas palavras Davi conteve os seus homens, e não lhes permitiu que se levantassem contra Saul; e Saul se levantou da caverna, e prosseguiu o seu caminho.

8. Depois também Davi se levantou, e saiu da caverna, e gritou por detrás de Saul, dizendo: Rei, meu senhor! E, olhando Saul para trás, Davi se inclinou com o rosto em terra, e se prostrou.

9. E disse Davi a Saul: Por que dás tu ouvidos às palavras dos homens que dizem: Eis que Davi procura o teu mal?

10. Eis que este dia os teus olhos viram, que o SENHOR hoje te pôs em minhas mãos nesta caverna, e alguns disseram que te matasse; porém a minha mão te poupou; porque disse: Não estenderei a minha mão contra o meu senhor, pois é o ungido do SENHOR.

11. Olha, pois, meu pai, vê aqui a orla do teu manto na minha mão; porque cortando-te eu a orla do manto, não te matei. Sabe, pois, e vê que não há na minha mão nem mal nem rebeldia alguma, e não pequei contra ti; porém tu andas à caça da minha vida, para ma tirares.”

Davi teve a chance de se vingar do rei Saul, mais decidiu fazer o bem e não o mal, por isso ele não o matou, provando que, de fato, seu coração era segundo os anseios de Deus! E nós? O que teríamos feito em seu lugar? Como agimos quando temos a chance de se vingar de quem nos ofende?

Vingança e ódio são sentimentos que não pertencem aos cristãos! A melhor coisa para fazer quando somos envenenados com tais sentimentos é colocá-los aos nas mãos de Deus! Davi o fez e Deus recompensou sua decisão! Saul foi profundamente tocado pelo gesto de Davi. Ele se quebrantou, começou a chorar e reconheceu seu erro!

Assim, se alguém nos persegue, apenas coloquemos nosso joelho no chão, oremos e confiemos porque Deus agirá. Tal atitude agradará a Deus e Ele vai nos guardará e cuidará daqueles que nos perseguem. Deus livrou Davi e também vai nos livrar.

Romanos 12:21 “Não deixem que o mal vença vocês, mas vençam o mal com o bem”.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ofertas no Novo Testamento*

“O trecho mais detalhado do Novo Testamento a respeito de ofertas encontra-se em 2 Coríntios 8-9. A razão primordial de Paulo ter abordado esse assunto na carta foi o fato de falsos mestres em Corinto estarem questionando a motivação dele para exercer seu ministério. Eles levantaram suspeita de que Paulo estava embolsando as contribuições destinadas aos cristãos pobres de Jerusalém. Consequentemente, os coríntios, apesar de sua disposição em ajudar, não haviam feito doações em favor daquela causa.

Tomando a pena, Paulo escreve para defender sua integridade (2 Co 1.12). usando as igrejas da Macedônia como exemplo, o apóstolo descreve aos coríntios por que e como os cristãos devem contribuir.

A seguir segue um resumo do sermão de Paulo:

Quem deve contribuir? Todos os cristãos podem e devem contribuir para a causa de Cristo. A igreja da Macedônia era notoriamente pobre, no entanto pedia para ter o privilégio de ofertar (2 Co 8.4), apesar de sua profunda pobreza (2 Co 8.2).

Qual deve ser nossa motivação ao contribuir? Devemos ofertar voluntariamente (2 Co 8.12,9.2) e com alegria, não com tristeza ou por necessidade (2 Co 9.7). É um privilégio participar da obra de Deus. Além disso, é a atitude adequada para com o dom inefável de Deus, Seu próprio Filho (2 Co 9.15).

Que quantia devemos dar? Em nenhum trecho do Novo Testamento existe uma alusão à porcentagem ou quantidade específica. Neste trecho, Paulo simplesmente exorta os membros da igreja de Corinto a dar segundo propuseram no seu coração (2 Co 9.7). O ideal é que nossas ofertas sejam generosas (2 Co 9.5) e dadas com liberalidade (2 Co 9.11).

O tom geral desta passagem sugere uma oferta de sacrifício. Novamente, o macedônios, com ao viúva pobre elogiada por Cristo em Lucas 21.1-4), não doaram o que lhes sobejava; deram mais do que poderiam dispor (2 Co 8.3).

Como estas ofertas devem ser aplicadas? Paulo explicou cuidadosamente que a contribuição dos coríntios seria administrada com integridade por Tito (2 Co 8.16-20,23) e por outros irmãos cujos nomes não são mencionados (2 Co 8.22). Esses homens de caráter inquestionável, confiáveis e irrepreensíveis podiam cuidar de dinheiro. Devemos confiar as finanças da igreja a homens desse calibre moral.

Por que a oferta é tão importante? Nas palavras de Paulo, ela testa a sinceridade de nosso amor por Deus e pelos nossos semelhantes (2 Co 8.7,8). Parafraseando as palavras de Cristo (Mt 6.19-21), a maneira como lidamos com as riquezas materiais é um “termômetro” de nossa saúde espiritual.

Quais são os resultados de nossas ofertas? Não devemos contribuir visando receber algo em troca, mas Paulo deixa claro que a oferta produz suprimento de necessidades e prosperidade. O ofertante experimenta o amor de Deus de uma maneira especial (2 Co 9.7). Desfruta de bênçãos espirituais por participar de uma rica colheita de Justiça (2 Co 9.10).”

* Texto extraído da obra "O novo comentário bíblico NT, com recursos adicionais - a Palavra de Deus a alcance de todos. Rio de Janeiro: Central Gospel, p. 168)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Liberdade*

Há pessoas que buscam uma liberdade sem fronteiras e até mesmo sem Deus. Elas acreditam que um cristão autêntico é aquele que não pode fazer quase nada - mas na verdade a única "perda" na vida cristã é a da "liberdade" de praticar o que é mau ou errado. O apóstolo Paulo afirmou que "Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine" (lCo 6.12). Logo se vê que não existe liberdade sem clisciplina. O apóstolo Pedro alertou: "Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal" (lPe 2.16a).
Deus estabeleceu leis que governam o mundo. São as chamadas "leis da natureza", como a da gravidade. Em sua carta aos gálatas, o apóstolo Paulo mencionou uma outra lei: "O que o homem semear, isso também colherá" (GI6.7). Ele não se refere aqui a uma semente de trigo, arroz ou feijão. Ele fala da conduta da pessoa. Quem em sua vida semear a semente da corrupção, da imoralidade, da sensualidade, enfim, da incredulidade, há de colher o fruto da devassidão, da violência, da morte.
Outra lei diz que somos o que pensamos (Pv 23.7).
Jesus, que bem sabia o que há no coração do ser humano, descreve com todas as letras: "Do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem 'impuro'” (Me 7.21-23). Veja, pois, o quanto é necessário termos novos pensamentos.
O ser humano, por mais que insista em se manter livre, precisa confessar que necessita de ajuda para que possa ser realmente livre. O homem precisa submeter-se à lei da graça, conhecer a verdade do evangelho e esta o libertará da escravidão ao pecado. Você já tem esta liberdade?
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo 8.32).
*Texto adaptado da obra o "Pão Diário" (São Paulo: Rádio Trans Mundial, 2010.)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Aladim?!*

O texto de hoje encontra-se em I Reis 3.5-14: “5. E em Gibeom apareceu o SENHOR a Salomão de noite em sonhos; e disse-lhe Deus: Pede o que queres que eu te dê.
6. E disse Salomão: De grande beneficência usaste tu com teu servo Davi, meu pai, como também ele andou contigo em verdade, e em justiça, e em retidão de coração, perante a tua face; e guardaste-lhe esta grande beneficência, e lhe deste um filho que se assentasse no seu trono, como se vê neste dia.
7. Agora, pois, ó SENHOR meu Deus, tu fizeste reinar a teu servo em lugar de Davi meu pai; e sou apenas um menino pequeno; não sei como sair, nem como entrar.
8. E teu servo está no meio do teu povo que elegeste; povo grande, que nem se pode contar, nem numerar, pela sua multidão.
9. A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?
10 E esta palavra pareceu boa aos olhos do Senhor, de que Salomão pedisse isso.
11. E disse-lhe Deus: Porquanto pediste isso, e não pediste para ti muitos dias, nem pediste para ti riquezas, nem pediste a vida de teus inimigos; mas pediste para ti entendimento, para discernires o que é justo;
12. Eis que fiz segundo as tuas palavras; eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti igual não houve, e depois de ti igual não se levantará.
13. E também até o que não pediste te dei, assim riquezas como glória; de modo que não haverá um igual entre os reis, por todos os teus dias.
14. E, se andares nos meus caminhos, guardando os meus estatutos, e os meus mandamentos, como andou Davi teu pai, também prolongarei os teus dias.”
Encontrar uma lâmpada de Aladim com um gênio dentro capaz de satisfazer nossos desejos é o sonho de muita gente. Mas o que pedir? Riquezas, saúde, um futuro tranqüilo e seguro?
Lendo o texto de hoje, parece que para Salomão isto aconteceu, ou melhor, ao invés do gênio da lâmpada, o próprio Deus lhe aparece em um sonho e diz: “Peça-me o que quiser, e eu lhe darei. E Salomão pediu sabedoria. Sim, sabedoria para julgar o povo. Ele tinha consciência de sua falta de preparo para tão elevado cargo – o de rei de Israel – e pediu um coração compreensivo para julgar o povo, discernir entre o bem e o mal. E isto agradou a Deus, que, além de sabedoria, concedeu-lhe glória e riqueza. Salomão compreendeu que não adiantaria ter riquezas se não tivesse sabedoria para administrá-las.
Assisti a um programa no Globo Repórter no qual várias pessoas premiadas na loteria se encontravam pobres novamente porque não tiveram sabedoria para administrar aqueles recursos.
Gosto muito de um conceito que diz: “sabedoria é ver a vida do ponto de vista de Deus.” Poder enxergar as pessoas, as circunstâncias, tudo, como Deus vê. Que diferença isto faria em nossas vidas, se vivêssemos nesta perspectiva. O que realmente importa para Deus, quais seus valores, seus propósitos, como Deus agiria em meu lugar.
Agora a boa notícia: assim como Deus deu a Salomão sabedoria, Ele a oferece a todos: “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida.” (TG 1.5)
Você também pode pedir a Deus sabedoria para assim viver de um modo que agrade a Ele.
*Texto adaptado da obra o "Pão Diário" (São Paulo: Rádio Trans Mundial, 2010.)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A esperança é a última que morre?

Os irmãos já devem ter ouvido falar em um dito popular que diz: “a esperança é a última que morre”.

Porém, pergunto-lhes: será mesmo a esperança a última a morrer?

Com certeza, a esperança não é a última a morrer! Aliás, com base na Bíblia, digo-lhes:
A ESPERANÇA NÃO MORRE!!!

Vejamos o que diz a Palavra de Deus em I Coríntios 13.13: “agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”

No contexto, Paulo afirma que as profecias serão aniquiladas, que as línguas cessarão e que a ciência desaparecerá, porém que permaneceriam a fé, a esperança e o amor! Com base nisto repito: a esperança jamais morre!

Então, jamais devemos perder a esperança, e sim ter certeza na alma, firme confiança sobre as coisas futuras, porque tais coisas decorrem da revelação e das promessas de Deus. Aliás, é bom lembrar que a esperança otimista no melhor sentido, pois nos abre para realidades e experiências autenticamente novas, libertando-nos do desespero e nos inspirando ao amor e à missão.

Assim, por mais que as coisas pareçam difíceis ou impossíveis, por mais que o milagre pareça não chegar, por mais que tudo esteja dando errado creia no Deus da Esperança “porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação.” (Habacuque 3.17-18)

Então, irmãos, é tempo de ter esperança, pois a mudança verdadeira é possível. Nosso futuro como crentes não tem que se desenvolver a partir do que é presentemente possível, mas daquilo que é possível para Deus.

"Que o Deus da esperança encha você de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que você transborde de esperança, pelo poder do Espírito Santo" (Romanos 15.13)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Direitos*

Vivemos em uma época em que parece que todos estão preocupados com o exercício de seus "direitos". Na verdade, a sociedade tem ficado um tanto polarizada, uma vez que vários grupos se formam em torno de suas percepções de direitos que, segundo eles, estão sendo lhes negados. Quanto mais acirrada a luta para obter tais direitos, o conflito social parece se agravar cada vez mais.

Porém, Paulo mostrou aos gálatas que, diante de Deus, ninguém tem nenhum direito, seja qual for o direito que a humanidade já tenha perdido como conseqüência do pecado. Para deixar bem clara essa situação, Paulo usou a metáfora de um servo (Gl 4.1-3), uma ilustração que os gálatas provavelmente conheciam bem, uma vez que o Império Romano dependia muito do trabalho escravo (Rm 6.16).

Os gálatas tornaram-se filhos de Deus, mas, antes disso, foram escravos do pecado, dos "rudimentos do mundo" (Gl 4.3; compare com Cl 2.8-20). Como escravos do pecado, eles não tinham direitos diante de Deus. Ele não lhes devia nada. Os gálatas pertenciam ao pecado, ao qual eram forçados a servir. A libertação daquela posição tinha de vir de uma fonte que não fosse seu próprio poder, sua habilidade ou sua moralidade.

Essa é a situação de todos os pecadores diante de Deus - impotentes e sem esperança (Rm 3.23; Jo 3.119-20). Mas, assim como Deus deu vida, recursos e responsabilidade à humanidade no princípio (Gn 1.26 - 2.4), agora deu Cristo, seu Filho, para resgatar ou remir as pessoas do pecado e dar-lhes todos os privilégios da adoção na família de Deus (Gl 4.4-7). Ninguém merece isso, o que explica porque receber a nova vida em Cristo com seus direitos é, na verdade, uma dádiva.

Se, como cristãos, recebemos esses tesouros de Deus, devemos então fazer com que os outros saibam que eles têm a mesma oportunidade.

"E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo." (2 Coríntios 12.9)
* Texto adaptado da obra "O novo comentário bíblico NT, com recursos adicionais - a Palavra de Deus a alcance de todos. Rio de Janeiro: Central Gospel, p. 491)

sábado, 16 de outubro de 2010

Em que direção nós estamos seguindo?

No Livro de Jeremias, encontramos inúmeras advertências contra o pecado e promessas de juízo, mas talvez a mensagem de esperança e promessa de restauração em caso de arrependimento sejam os traços mais marcantes do ministério do profeta.

Passagem interessante está no capítulo 8.4-7:

“4. Dize-lhes mais: Assim diz o SENHOR: Porventura cairão e não se tornarão a levantar? Desviar-se-ão, e não voltarão?
5. Por que, pois, se desvia este povo de Jerusalém com uma apostasia tão contínua? Persiste no engano, não quer voltar.
6. Eu escutei e ouvi; não falam o que é reto, ninguém há que se arrependa da sua maldade, dizendo: Que fiz eu? Cada um se desvia na sua carreira, como um cavalo que arremete com ímpeto na batalha.
7. Até a cegonha no céu conhece os seus tempos determinados; e a rola, e o grou e a andorinha observam o tempo da sua arribação; mas o meu povo não conhece o juízo do SENHOR.”

O texto bíblico transcrito remete à nossa condição humana (que sempre está falhando com o Senhor) e, principalmente, à dureza de nossos corações, que insiste em permanecer no erro, no engano, dizendo “paz, paz, quando não há paz”!

Ora, o seguir a Cristo não é um evento que ocorre uma vez na vida e tampouco um estado de perfeição moral que se alcança para sempre! Tal jornada é dinâmica, é construída diariamente durante toda a nossa existência na terra. A cada instante estamos nos aproximando ou nos afastando de Deus!

A pergunta é: em que direção nos estamos seguindo?

Na época de Jeremias, em razão de ter se afastado de Deus, o povo estava prestes experimentar a ira do Senhor. Como diz a palavra, “elas estavam andando para trás e não para diante” (Jr 7.24). Ao invés de ser arrepender e tornar aos virtuosos caminhos traçados por Javé, buscando um relacionamento baseado na obediência e mais profundo com Deus, o povo seguia seus próprios caminhos e o “propósito do seu coração malvado” (Jr 7.23-24).

Que tal engano não se instale em nossos corações! Que nossa fé em Cristo Jesus seja cada vez mais ardente, para que aproximemo-nos cada vez mais de Deus! Às vezes, iremos tropeçar, mas não devemos ter dura cerviz, insistindo no erro, e sim voltar aos braços de nosso Senhor, pois “se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração” (1 Jo 3.2).

Amados, que essa lição sirva para cada um de nós e que façamos como Paulo fez: “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim; Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.13-14).

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Loucura da Pregação

Na primeira carta escrita pelo Apóstolo Paulo aos habitantes de Corinto aquele afirma que “a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” (I Coríntios 1.18)

No versos seguintes tal idéia é retomada e através dela Paulo demonstra que a sabedoria do mundo, que os corintos tanto valorizavam e que hoje também valorizamos muito, é a própria antítese da sabedoria de nosso Deus e verdadeira loucura para os olhos das pessoas que não crêem que somos salvos pelo sangue de Cristo.

De fato, se pararmos para pensar, sem sombra de dúvidas, aos olhos dos mundo, seria loucura um Deus ofertar seu único filho, Jesus Cristo, para morrer, sofrer as mais diversas humilhações e ser sacrifício, para que nós, humanos e pecadores, fôssemos resgatados.

Porém, para nós, que cremos na salvação, tal ato representa poder de Deus, representa amor! É como está escrito: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16)

Outro exemplo de loucura aos olhos humanos foi Abraão se dispor a sacrificar a vida de seu único filho, Isaque, mesmo para cumprir uma ordem do Deus Altíssimo. Ademais, será que não foi "loucura" Raabe se arriscar para ajudar os espias de Israel a tomar por posse a terra prometida (Josué 6.17)?

De fato, são “loucuras”!

Na verdade a Bíblia está repleta de “loucuras” aos olhos dos homens que não crêem e é por isso que se diz que a palavra da salvação é loucura para os que não acreditam na salvação por intermédio de Cristo.

Apesar de um grande número de pessoas não crer nas palavras de vida eterna, nós, que cremos, temos que continuar buscando e acreditando nas palavras da salvação, porque Deus tem sempre o melhor para cada um de nós.

Assim, se formos desafiados a praticar diversas “loucuras” por crer e confiar no Deus vivo - tais como abrir mão das nossas próprias expectativas, servir ao próximo, amar aos que nos ofendem, entregar ao Senhor algo de “valor” pessoal, etc. – que continuemos nos caminhos trilhados pela Palavra, “porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.” (I Coríntios 1.25)

“Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;” (I Coríntios 1.25)

domingo, 26 de setembro de 2010

Para que a Lei?*

Em Romanos capítulo 17, versos 1 a 4, a Palavra de Deus diz o seguinte:

“1. Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? 2. Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. 3. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido. 4. Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.”

Ante tal texto, cabe indagar: se já não estamos debaixo da Lei, por que, então, ela foi outorgada? Não foi outorgada como meio de alcançar a salvação, mas sim como meio de preparar a raça humana para perceber que precisa de um Salvador. A Lei nos torna conscientes de diferença entre o certo e o errado e nos demonstra que o homem, nascido com uma natureza pecaminosa, nunca chegará a obedecê-la plenamente. É só quando damos conta de nossa incapacidade que passamos a desejar um Salvador e damos valor a ele.

Interessante é a retratação da “luta entre nossa natureza pecaminosa e o íntimo de nosso ser.” (Rm 7.14-25). Aqui Paulo apresenta o grande dilemma humano: a luta entre nossa natureza pecaminosa, que quer seguir os próprios desejos, e nossa natureza espiritual, que anseia por obedecer a Deus. A outra lei a qual Paulo se refere no versículo 23 é a própria vontade (que Deus nos deus), a qual, com demasiada freqüência é controlada pela natureza pecaminosa, e não pela espitural e piedosa. A guerra em nosso íntimo provém do fato de sabendo o que é certo, permitimos que nossa natureza pecaminosa nos persuada a fazer coisas erradas, que achamos agradáveis. Paulo expressa sua gratidão a Cristo pela libertação da natureza pecaminosacontra a qual não possuía forças para lutar.

No presente capítulo, fica evidente que, assim como externava Martinho Lutero, tão somente Cristo pode fazer por nós aquilo que em vão fazemos em nosso favor. É uma ilustração do domínio que a Lei pode exercer sobre a alma sincera, deprimida pela incapacidade de viver a altura daquela e do alívio que se acha em Cristo.

“Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado; Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço; E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa; De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim; Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem; Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço; Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.” (Romanos 7.14-20)

* Texto escrito com base na obra: HALEY, Henry Hampton. Manual bíblico de Halley. São Paulo, Editora Nova Vida, 2001, p. 610)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Perdão: algo indispensável na vida de um cristão!

Da leitura da Palavra de Deus, é fácil compreender que o perdão é algo inerente à vida de um cristão! Aliás, é bom que se diga que tão somente temos fôlego de vida em razão do perdão e da misericórdia de Nosso Senhor, que nos reconciliou consigo mesmo através de Jesus Cristo, seu filho unigênito.
Apesar desta verdade latente, o certo é que, muitas vezes, nós não conseguimos perdoar de forma verdadeira! Em outras palavras, não conseguimos “liberar” aqueles que nos ofenderam de suas “dívidas” para conosco.
Muitas situações retratam tal assertiva, como por exemplo: a) pais que não concordam com o casamento ou profissão de um filho; b) casais que se machucaram mutuamente; c) traição de amigos, etc., ressaltando-se que quanto maior a proximidade entre ofensor e ofendido, mais difícil é a liberação de perdão!
Apesar desta realidade, a Palavra de Deus é clara no sentido de que, por mais que as ofensas sejam muitas, o perdão deve sempre ocorrer (Mateus 18.21-22):
“21. Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?”
22. Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.”
E mais, é bom que se lembre que tal perdão deve ser verdadeiro. Jesus ensinou: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.” (Mateus 6:14-15)
Como se vê, Cristo nos ensinou que em nossas vidas não há espaço para o ódio, mas somente para misericórdia e a paciência com o próximo. Temos que perdoar, pois a ausência de perdão traz amargura, mágoa, dor e feridas ao coração de quem não perdoa!
Aliás, aquele que não perdoa é prisioneiro do seu passado e perde a capacidade de viver o presente, o nova, as novidades que Cristo pode nos trazer!
A própria palavra de Deus é enfática ao afirmar que nós não devemos nos lembrar das coisas passadas e nem considerar as antigas, pois Deus traz novidades para aqueles que o seguem (Is 43.18-19)
Além disso, jamais podemos deixar de lembrar que nós próprios somos pecadores e necessitados do perdão divino (Romanos 3:23). No caso do cristão, Deus já lhe perdoou uma imensa dívida nossa para com Ele.
O perdão é necessário para nossa verdadeira cura espiritual! Assim como Deus nos perdoou, precisamos aceitar a injustiça do ferimento, a deslealdade do pecado, e ficarmos prontos para perdoar, ainda que o pecador se recuse a se arrepender, não podemos continuar a nutrir a raiva, ou ela se tornará em ódio e amargura.
Assim, havendo uma força tremenda no perdão, perdoemos todos os nossos ofensores para que Deus possa verdadeiramente nos libertar das amarguras, mágoas e feridas que nos prendem ao passado e, com isso, cura e restauração a nossas vidas.


"A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem." Romanos 12.17-21

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sejamos cumpridores da Palavra!!

Deus nos deixou grandes lições através da epístola de Tiago, cujo conteúdo traz um conjunto de provérbios cristãos que abrange vários assuntos, com muitos aspectos práticos da vida cristã.
Apesar de toda a carta ser de extrema importância, no dia de hoje, Deus quer tratar especificamente do conteúdo expresso no capítulo 1, versos 22 a 25:
“22. E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.
23. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural;
24. Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era.
25. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.”
Em outras termos, Tiago nos ensina que os cristãos que ouvem a Palavra de Deus devem recebê-la com um espírito receptivo, aplicando-a em sua vida diária, e nos exorta a sermos mais do que ouvintes.
E por que tal ensinamento?
Ora, a resposta é obvia! O próprio Cristo disse: “aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele” (João 14.21). Em Lucas 11.28, Jesus também falou: “Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.” Por seu turno, o Apóstolo Paulo trouxe idêntico ensinamento em Romanos 2.13: “Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.”
Portanto, não basta a freqüência nos cultos, não basta ouvir o ensinamento cristão sem realmente prestar-lhe atenção, porquanto agindo assim estaremos nos enganando a nós mesmos!
Assim, ao lermos a palavra ou ao ouvirmos uma pregação ou ainda ao participarmos de um estudo bíblico, devemos recebê-la com a intenção de praticá-la e de obedecê-la, porque “aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência.” Ao descrever o crente que se limita a ouvir, Tiago quer dizer que tal tipo de cristão vê suas falhas que precisam ser corrigidas, mas não se incomoda e tampouco toma providências. Com isso, acaba por esquecê-las, agindo, assim, de forma inadequada, pois o conhecimento que temos de Deus e de sua santidade deve levar-nos também à santidade.
Por sua vez, “o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer.” Como se nota, o segundo tipo de ouvinte é o praticante, aquele que de fato vive a Palavra, observando “atentamente a lei”, debruçando-se sobre ela, estudando-a, meditando nela e colocando-a em prática. Para esse ouvinte há uma promessa: “será feliz naquilo que fizer”. Terá o favor de Deus enquanto pratica/obedece o que ouviu/aprendeu!!
Assim, fica claro que o mero ouvir a Palavra não leva a nenhum resultado permanente ou prático na vida do ouvinte, “porque não são os que ouvem a Lei que são justos aos olhos de Deus; mas os que obedecem à Lei, estes serão declarados justos.” (Romanos 2.13)
Finalmente, Deus nos indaga: será que nos temos sido cumpridores da Palavra guardando os mandamentos que Cristo nos deixou? Será que esse cumprimento tem se dado integralmente ou em parte?
“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.” Salmos 119.11

sábado, 28 de agosto de 2010

Perseverando no Senhor!

Meus amados, a palavra de Deus para reflexão está em Josué 14.6-14:
6. Então os filhos de Judá chegaram a Josué em Gilgal; e Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, lhe disse: Tu sabes o que o SENHOR falou a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia por causa de mim e de ti.
7. Quarenta anos tinha eu, quando Moisés, servo do SENHOR, me enviou de Cades-Barnéia a espiar a terra; e eu lhe trouxe resposta, como sentia no meu coração;
8. Mas meus irmãos, que subiram comigo, fizeram derreter o coração do povo; eu porém perseverei em seguir ao SENHOR meu Deus.
9. Então Moisés naquele dia jurou, dizendo: Certamente a terra que pisou o teu pé será tua, e de teus filhos, em herança perpetuamente; pois perseveraste em seguir ao SENHOR meu Deus.
10. E agora eis que o SENHOR me conservou em vida, como disse; quarenta e cinco anos são passados, desde que o SENHOR falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e agora eis que hoje tenho já oitenta e cinco anos;
11. E ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal é agora a minha força, tanto para a guerra como para sair e entrar.
12. Agora, pois, dá-me este monte de que o SENHOR falou aquele dia; pois naquele dia tu ouviste que estavam ali os anaquins, e grandes e fortes cidades. Porventura o SENHOR será comigo, para os expulsar, como o SENHOR disse.
13. E Josué o abençoou, e deu a Calebe, filho de Jefoné, a Hebrom em herança.
14. Portanto Hebrom ficou sendo herança de Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, até ao dia de hoje, porquanto perseverara em seguir ao SENHOR Deus de Israel.
A passagem acima repassa os acontecimentos descritos em Números 13 e 14. Naquele momento Moisés enviou doze espias a Cades-Barnéia a espiar a terra com o propósito de colher informações a respeito das cidades, de seus habitantes, da geografia, do clima, etc. e depois de 40 dias eles voltaram com o relatório, porém os gigantes Anaquins colocaram medo nos espias (salvo em Josué e Calebe) e ele entregaram um relatório que “derreteu” o coração do povo, provocando uma a rebeldia do povo contra Deus (Nm 13). Apenas Josué e Calebe perseveraram em seguir ao Senhor e confiar na vitória, apesar das dificuldades.
Apesar de a maioria dos espias ter ficado com medo e se revoltado contra o Senhor, Calebe confiou no Senhor: “Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela.” (Nm 13.30)
Naquele dia Moisés jurou a Calebe, dizendo: “Certamente a terra que pisou teu pé será tua, e de teus filhos, em herança perpetuamente; pois perseveraste em seguir ao Senhor teu Deus.” (Nm 14.24)
Como se vê, a total devoção e obediência de Calebe a Deus não foi colocada em questão, mesmo no deserto: “eu perseverei em seguir ao Senhor” (Josué 14.8). Como conseqüência de sua obediência, recebeu a terra que pedira ao Senhor: “Portanto Hebrom ficou sendo herança de Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, até ao dia de hoje, porquanto perseverara em seguir ao SENHOR Deus de Israel.”
É importante notar que, além de ter que lutar pela terra, pois a mesma estava povoada por homens gigantescos, por guerreiros valentes e as cidades eram fortificadas por altas muralhas de pedra, Calebe ainda teve que esperar por 45 para receber sua promessa! Há outros exemplos na Bíblia de pessoas que sequer viram as promessas se concretizarem: “Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.” (Hebreus 11.13)
Note que, inobstante o tempo tivesse passado, Calebe ainda se mostrava tão forte como outrora: "E ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal é agora a minha força, tanto para a guerra como para sair e entrar." (Josué 14.11)
Quantas lições podemos tirar da vida deste homem!
E nós? Será que temos esperado no Senhor? Será que temos perseverado no Senhor? Ou qualquer tempestade tem nos afastado do caminho do Pai? Muitas vezes clamamos ao Deus Vivo por algo e tal pedido fica um tempo sem resposta! Muitas vezes as respostas demoram anos! E o tempo acaba nos afastando de Deus! Isso ocorre por que Deus nos esqueceu ou por que não sabemos esperar N'Ele? Com certeza porque não sabemos esperar!
Amados, as provações, as tribulações e as tentações, são elementos que se levantam como barreiras para impedir a vitória, mas que fazem parte da caminhada!
Assim, é importante que, tal como ocorreu com Calebe, nós tenhamos nossa esperança depositada no Senhor! Que olhemos para as coisas que não se vêem e se apossemos delas pela fé, sempre perseverando em avançar, firmes e confiando nas palavras do Senhor Jesus!
“Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” ( Isaias 40.31)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Obedecer ou Sacrificar?

Hoje Deus quer tratar conosco acerca de um tema muito importante na vida de um crente, qual seja: a obediência. E por quê? Porque o povo de Deus tem reiteradamente confundido sacrifício com obediência. Quantos de nós já fizemos uma corrente de sete semanas para obter algo... ou um jejum de trinta dias por outra coisa... ou ainda uma campanha chamada “dez passos em direção da bênção”? Será que é isso que nosso Senhor Jesus Cristo quer de seu povo? Será que estes “sacrifícios” são corretos? Ou será que é melhor obedecer do que sacrificar?
Neste contexto, é interessante iniciar com uma passagem muito conhecida da Bíblia, que está em Gênesis 22-1.14:
“1. E aconteceu depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
2. E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.
3. Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.
4. Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe.
5. E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.
6. E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos.
7. Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
8. E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.
9. E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali um altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha.
10. E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho;
11. Mas o anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
12. Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.
13. Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.
14. E chamou Abraão o nome daquele lugar: O SENHOR PROVERA; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá.”
Como se vê em tal passagem Deus pede que Abraão sacrifique algo que lhe era muito importante: seu filho! A ordem de Deus em referência é deveras impressionante porque Isaque era o filho da promessa, mediante o qual se cumpriria que a descendência de Abrão seria como as estrelas do céu e como a areia do mar.
Ainda assim, a Abraão respondeu com obediência imediata: “Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.”
A obediência inquestionável de Abrão ao comando deu a Deus a glória que Ele merece e nos deixou um exemplo de como devemos glorificá-Lo. Apesar de Isaque ser filho da promessa, Abraão creu no impossível, confiando que o plano de Deus é o melhor. Sua obediência face ao pedido tão difícil exaltou o amor soberano de Deus, Sua bondade, o fato de que Ele é digno de confiança. Sua fé no Deus que ele passou a conhecer e amar colocou Abraão na lista de heróis da fé em Hebreus e o tornou pai de multidões, em que foram benditas todas as nações.
Diante de tal quadro, cabe retomar ao questionamento inicial: o que Deus quer de nós, obediência ou sacrifício?
Evidentemente que o Deus Vivo quer tão somente a obediência de seus filhos. Diz-se isso para que fique claro que todo sacrifício sem obediência é vão! Não adiante nada que façamos uma corrente de oração de sete semanas em busca de algo, quando somente buscamos a Deus em um dia da semana e nos demais levamos a mesma velha vida de sempre.
Deus quer obediência contínua, e não vãos sacrifícios!
Encontramos um exemplo de tal afirmação em Saul. Após ser ungido por Deus como rei de Israel, Saul cumpriu parcialmente o comando de Deus. A ordem de Deus para Saul era clara e veio através do profeta Samuel: deveria exterminar a nação inimiga (os amalequitas), por ter se oposto no deserto contra Israel quando subia do Egito.
Apesar de ter matados os homens, mulheres, crianças e também os animais desprezíveis, aleijado, coxos e velhos, é certo que Saul não matou os animais gordos, os melhores: “E Saul e o povo pouparam a Agague, e ao melhor das ovelhas e das vacas, e as da segunda ordem, e aos cordeiros e ao melhor que havia, e não os quiseram destruir totalmente; porém a toda a coisa vil e desprezível destruiu totalmente.” 1 Samuel 15:9 Além disso, para completar sua desobediência, também não matou o rei Agague: “e tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas; porém a todo o povo destruiu ao fio da espada.” I Sm 15:8
Saul até que cumpriu a palavra de Deus, porém parcialmente. E isso não agradou a Deus: “Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.” 1 Samuel 15:22,23
O fim de Saul todos sabemos: “Então Samuel lhe disse: O SENHOR tem rasgado de ti hoje o reino de Israel, e o tem dado ao teu próximo, melhor do que tu. Os passos que Saul seguia, nós não podemos seguir.” 1 Samuel 15:28
Com isso, é notório que Deus que de nós obediência, e não sacrifício, tendo em vista que o grande princípio da palavra de Deus é a obediência.
O maior exemplo de obediência nos foi deixado por Jesus. Não é necessário nem falar que Jesus aceitou o seu chamado, e por um tempo deixou de ser Deus para ser homem, como está escrito em Filipenses 2.6-8: “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.”
Jesus foi fiel e obediente está o último momento (Lucas 22. 42) dizendo: “Pai, se queres afasta de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.” E por esta razão: “também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (Filipenses 2.9-11).
Como se nota, é melhor obedecer do que sacrificar. Assim, meus amados, obedeçamos aos comandos de Deus e deixemos de lados os sacrifícios parciais e vãos!


“Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.” 1 Coríntios 11:1

domingo, 1 de agosto de 2010

Carta ao amigo Vinícius

Querido Vinícius,
Primeiramente, desculpe-me a demora, pois queria ter enviado este e-mail no domingo último, porém, infelizmente, não tive tempo.
Pois bem, em verdade, busco com este e-mail tentar aclarar um pouco das palavras que lhe disse naquele fatídico dia e, também, tentar trazer um pouco de conforto a sua alma, tudo isto levando em consideração a estima e o apreço que tenho por sua pessoa!
O primeiro aspecto que gostaria de abordar é que você não tem que estar preocupado se você foi ou não um bom filho, porquanto tenho plena convicção que de você era o filho que seu pai pediu a Deus! Apesar de nossa imperfeição, você sempre esteve com ele nos momentos difíceis, dando apoio, respeitando-o, honrando-o, contornando dificuldades familiares, etc. Então, meu amigo, com certeza você cumpriu o que Paulo disse em Efésios 6:1-4: "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor." Meu irmão, tenha certeza de que você cumpriu seu papel como filho! Você é um ótimo filho, assim como marido, amigo, etc. Você é uma bênção de Deus! Então, não se preocupe quanto a isso!
Outro ponto que gostaria de conversar com você é a respeito da “perda” de seu pai. Sei que a dor, o pesar e os sentimentos de desamparo podem parecer insuportáveis. Mas tenha certeza de que seu pai está em um ótimo lugar, porquanto Deus não desampararia um filho como o seu pai. Tenho certeza de que Deus não deixaria sua alma (de seu pai) perecer!!
Seu pai está junto a Deus meu amigo e, por isso, não há motivos para chorar!! Como diz a palavra de Deus em Ageu (2:9): a glória da segunda casa é bem maior que a da primeira!!
Como aconteceu com Jesus, depois de sua morte humana, Deus não permitiu que esse Filho fiel permanecesse na sepultura. (Salmo 16:10; Atos 13:34, 35) Deus o ressuscitou, mas não como humano. O apóstolo Pedro explica que Cristo foi “morto na carne, mas vivificado no espírito”. (1 Pedro 3:18) Isso foi realmente um grande milagre. Jesus estava vivo de novo como poderosa pessoa espiritual! (1 Coríntios 15:3-6) Ele foi o primeiro a se beneficiar desse glorioso tipo de ressurreição. (João 3:13) Mas não seria o único. Sabendo que logo voltaria para o céu, Jesus disse a seus seguidores fiéis que lhes ‘prepararia um lugar’. (João 14:2) Esses cristãos, incluindo o seu pai, são ressuscitados para a vida no céu!! Então, meu amigo, não há razão para se entristecer!!
Talvez você esteja se questionando o porquê, perguntando a Deus por que Ele levou seu pai, etc. Quanto a isso gostaria que soubesse que Deus sabe todas as coisas. Talvez, neste momento, não entendamos o que Ele quis fazer. Porém, sabemos que Ele sempre nos faz o melhor, e, apesar de hoje não conseguirmos idealizar isso neste caso concreto, um dia saberemos e entenderemos, porque este era o momento certo de Deus!
Um último ponto que gostaria de falar com você é que seu pai nunca vai sair de sua memória, a dor de sua perda será constante e talvez o sentimento de falha persista, mas você tem que saber que, nessas ocasiões temos de buscar o consolo da Palavra de Deus. Sei que você era muito dado a se aconselhar com seu pai. Ele não mais está entre nós, é certo! Porém, a Palavra de Deus diz que ainda que seu pai lhe desampar Ele (Deus) nunca lhe abandonará!! Portanto, se aconselhe com o Senhor, confie N’Ele, entregue teu caminho a Ele, espere N’Ele, pois tenho certeza que Ele trará paz e conforto ao seu coração!!
Amo você em Cristo Jesus"
A palavra viva de nos diz em Salmo 50:15 - "invoca-me no dia da tua angústia; eu te livrarei e tu me glorificarás."

domingo, 18 de julho de 2010

Resposta ao amigo Marcos

Amados, certo dia recebi de presente um livro chamado “O mundo assombrado pelos demônios”, cujo conteúdo mostra a ciência como "uma espécie de vela no escuro" e afirma que somente ela (a ciência) teria respostas para as nossas vidas. O livro é interessante, porém nos faz crer que somos auto-suficientes, que não dependemos de Deus, etc. A leitura é sempre importante, mas temos que tomar cuidado com o que lemos. Fiz uma respota ao meu amigo e creio que seja interessante compartilha-la com vocês.

“Querido Marcos,
De fato, "O Mundo Assombrado por Demônios", de Carl Sagan, é uma obra extraordinária, que nos abre os olhos para muitas coisas! Como diz o próprio Sagan, é uma obra que nos afasta da "escuridão", porquanto a ciência "pode ser tudo o que se interpõe entre nós e a escuridão circundante" (palavras dele)!
Porém, além disso, também creio que tal obra nos afasta de Deus, porquanto nos faz crer que somos auto-suficientes, que podemos por si próprios controlar tudo em nossas vidas! Reconheço, inclusive, que, ao ler o livro, tive um pouco da minha fé abalada (rs)! Mas, cada vez que leio as Palavras de Vida (Bíblia Sagrada, livro este que tenho colocado na cabeceira de minha cama e com isso conhecido cada vez mais o amor de Cristo por nós), tenho minha fé restaurada, porque, como diz a própria bíblia, “passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Marcos 13.31). E é como tem sido, muitos se levantam contra Deus, tentam ridicularizá-lo, porém Ele e suas promessas se mantêm firmes "pelos séculos dos séculos".
Talvez não consiga explicar com palavras as mudanças que ocorreram em minha vida a partir do momento em que passei a conhecer um pouco da verdade, não a verdade da ciência que é fria, solitária e limitada, mas a verdade pregada por Cristo, que disse em João 8:32: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." É desta verdade que falo, da verdade que nos liberta de tudo que nos traz tristeza e infelicidade e nos traz um amor que é confortante, benigno e eterno. Como diz o Apóstolo Paulo (talvez o mais sublime dentre os evangelistas): “E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, se não tivesse amor, nada seria.” (I CO 13:2). Acredito que a humanidade precisa conhecer esta verdade para que sejamos mais humanos, todos nós! Com certeza, a ciência não nos trará esse amor, e sim um capitalismo deletério, que acaba criando mais desamor entre os povos!
Uma vez o senhor me disse que comunistas não acreditavam em Deus! Não sei se ainda é comunista, se ainda não acredita em Deus, mas de uma coisa eu tenho certeza: DEUS EXISTE E ELE PODE FAZER COISAS MARAVILHOSAS POR NÓS... PREENCHER QUALQUER VAZIO DE NOSSOS CORAÇÕES... CURAR QUALQUER FERIDA... NOS SARAR DE TODOS OS MALES!
Desculpe-me se causei alguma mágoa com esta mensagem, mas assim como o senhor quis me presentear com o melhor presente que poderia me dar, também quero compartilhar da dádiva que é ter Deus em nossas vidas e faço isso através desta bíblia, com a qual lhe presenteio.
Espero que Deus lhe fale de forma tremenda, através da leitura de Sua eterna, boa, agradável e perfeita palavra de vida.
Um grande abraço de uma pessoa que muito lhe admira!”

"Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós, que somos salvos, é o Poder de Deus; Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sabios, e aniquilarei a inteligência dos inteligentes" (I CO 1.18-19)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Um pouco da vida de Estêvão

Além de ser bem jovem e entregador de cestas básicas, Estêvão também era um grande conhecedor da palavra de Deus, uma pessoa que estava (que andava) com Deus.
Isso facilmente se constata através dos versos 8 a 9 do capítulo 6 de Atos dos Apóstolos:
"8. E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
9. E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
10. E não podiam resistir à sabedoria, e ao Espírito com que falava."
Ocorre que, certa vez, subornaram uns homens para que dissessem: “Ouvimos Estêvão proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.”
Então, Estêvão foi levado diante do mesmo concílio que crucificara Jesus e que, pouco antes, tentou impedir que os apóstolos falassem em nome de Jesus (4.18) - e ali estavam os mesmos Anás e Caifás (4.6).
Após ser perguntado o que tinha em sua defesa, Estêvão discursou diante do concílio fazendo, na maior parte, um resumo da história do AT e chegou ao auge quando os repreendeu de modo incisivo por terem assassinado Jesus (5.53). Enquanto falava, seu rosto brilhava como o de um anjo (6.15). Porém, lançaram-se contra ele como feras, condenando-o à morte por apedrejamento.
Quando começou a ser atingido pelas pedras, Estêvão levantou os olhos ao céu e viu glória de Deus e Jesus em pé à direita do Pai, como se o céu se estendesse até Estêvão, atravessou o abismo para lhe dar as boas-vindas ao lar celestial. Ele morreu como Cristo morrera, sem menor ressentimento contra seus desprezíveis assassinos, dizendo: "Senhor, não os considere culpados deste pecado" (v. 60).
Vejam o que dizem os versos 54 a 60 do capitulo 7 de Atos:
"54. E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele.
55. Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus;
56. E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus.
57. Mas eles gritaram com grande voz, taparam os seus ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele.
58. E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo.
59. E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
60. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu."
Não sei se vocês acharam a história de Estêvão tão interessante quanto a de Salomão. A primeira vista, parece não haver nada de extraordinário nesta história, até mesmo porque várias pessoas morreram por Cristo.
Porém, penso que a vida de Estêvão torna-se mais do que maravilhosa quando a comparamos com a vida de Salomão.
Não sei se vocês lembram, mas na última postagem disse que Salomão havia escrito o livro de Eclesiastes no fim de sua vida, já perto da morte. Lembram?
Pois bem, os fatos acima narrados (sobre a vida de Estêvão) também se deram no momento de sua morte.
Em outras palavras, há como fazer uma comparação do final da vida destas duas pessoas! De um lado um Rei morrendo em um Palácio cheio de pessoas para lhe darem cuidado e de outro um simples entregador de cestas básicas sendo injustamente morto.
Quem deveria estar triste? Quem deveria estar amargurado? Por óbvio, se levarmos em consideração as coisas que não vêm de cima, quem deveria estar triste era Estêvão! Contudo, quem estava angustiado e com o coração pesado era Salomão!
Parece loucura, mas é a pura verdade! Um simples entregador de cestas básicas que foi injustamente assassinado estava feliz na hora de sua morte! E por quê? Porque ele sabia em quem estava crendo, ele confiava em seu Deus, no nosso Deus Vivo, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó! Confiava nas promessas do Senhor!
Ao passo que, não obstante tivesse todas as riquezas que um homem pudesse querer, Salomão estava angustiado na hora de sua morte! E por quê? Porque estava distante de Deus, porque havia se afastado dos caminhos que Deus havia trilhado para Ele.
Repito: parece loucura não é mesmo!? E é loucura aos olhos dos que não crêem... é como a Bíblia diz em I Carta de Paulo aos Coríntios, no verso 18: "Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus."
Vocês compreendem a dimensão disso? Eu acho maravilhoso....
Como diz a palavra de Deus em Filipenses 4:10-13:
"10. Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
11. Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
12. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.
13. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece."
Meus queridos, quando estamos com Cristo, podemos passar por milhares de situações difíceis (e passaremos), mas tenham certeza que estaremos fortalecidos para vencer todas elas. É isso que a comparação destas duas histórias nos faz concluir!
Espero que tenham gostado!
"Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte." (2 Coríntios 12:10)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Aprendendo com o Rei Salomão

Conta a história que, com a morte de Davi, Salomão tomaria o lugar de seu pai como Rei.

Salomão não ficou contente com isso, pois ele queria ser um bom rei e cuidar bem de todas as pessoas, de todo o povo de Israel, mas ele não era sábio.

Porém, certa vez, aconteceu uma coisa maravilhosa. Salomão tinha oferecido um sacrifício ao Senhor. Depois foi dormir. E enquanto dormia, Deus falou com ele. Deus disse: “Salomão, Eu quero dar-te alguma coisa. Tu podes escolher o que gostarias de ter. E seja o que for que escolheres, tu o receberás!”.

Salomão achou isso maravilhoso e só pensou no quanto queria ser um bom rei. E acabou pedindo: “Senhor, dá-me um coração sábio, para que eu possa ser um bom rei”.

O Senhor disse: “Essa é uma boa escolha, Salomão. Far-te-ei ser tão sábio e inteligente como nunca homem algum o foi. E por teres feito uma escolha tão boa, vou fazer-te também rico e forte e poderoso. E se fores sempre obediente, dar-te-ei também uma vida longa.”

E assim se sucedeu. Como dito, foi um grande Rei. Dentre seus feitos podemos citar: a construção do Templo de Jerusalém, do Palácio Real para o Sumo Sacerdote, do Palácio para a Filha Faraó, da Casa de Cedro do Líbano, do Pórtico das Colunas, das muralhas da Cidade de Jerusalém, de diversas Cidades, etc. Além disso, Salomão possuía grande sabedoria, prosperidade, riquezas abundantes e seu reinado foi longo e sem guerras.

Contudo, em certa época de sua vida, Salomão acabou se afastando dos caminhos do Deus Vivo e passou a adorar outros deuses.

E é nesse momento que a história de Salomão começa a ficar interessante, porque, apesar de ter tudo o que um ser humano pudesse almejar, sua vida ficara vazia e sem sentido!!!

Tal conclusão fica muito clara quando se lê o livro de Eclesiastes (livro escrito já perto da morte de Salomão). Vejam o que diz o Capitulo 2:

1

Disse eu no meu coração: Ora vem, eu te provarei com alegria; portanto goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade.

2

Ao riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta?

3

Busquei no meu coração como estimular com vinho a minha carne (regendo porém o meu coração com sabedoria), e entregar-me à loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu durante o número dos dias de sua vida.

4

Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas.

5

Fiz para mim hortas e jardins, e plantei neles árvores de toda a espécie de fruto.

6

Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores.

7

Adquiri servos e servas, e tive servos nascidos em casa; também tive grandes possessões de gados e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém.

8

Amontoei também para mim prata e ouro, e tesouros dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens; e de instrumentos de música de toda a espécie.

9

E fui engrandecido, e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria.

10

E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho.

11

E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol.


Como se pôde notar, Salomão possuiu o melhor desta terra e, mesmo assim, não era feliz, seu coração estava amargurado, ele mesmo dizia que tudo o que havia feito de nada servia, lembrando sempre que isso ocorreu quando Salomão se afastou de Deus!!

Alguém deve estar se perguntando: que eu tenho a ver com esse rei e com sua história?!

Responde-se: o que quero é que vocês reflitam sobre a vida de Salomão e comparem com a suas. Um dia fiz isso e vi que minha vida tinha muitas semelhanças com a vida de Salomão!!

Muitas vezes temos tudo que a vida pode nos oferecer: estudamos em um ótimo colégio, temos mãe e pais maravilhosos, muitos amigos que nos amam de verdade, temos muitos bens materiais (dinheiro, carro, roupas, etc.), enfim, como Salomão, temos o melhor desta terra. E, aparentemente, não haveria motivo para dor, sofrimento, vazio, tristeza! Aparentemente! Mas nem sempre é assim!

Comigo não era assim... sempre tive de tudo... mas sempre me faltou algo... que procurava preencher da forma errada... noitadas... baladas... bebedeiras... etc. Nunca adiantou... tinha alegrias momentâneas.... mas logo logo o vazio voltava!

Em certo momento da minha vida tive a oportunidade de verdadeiramente entregar minha vida nos caminhos do Senhor e, não obstante possa parecer inacreditável, a esperança em dias melhores voltou ao meu coração... apesar dos problemas (que sempre irão existir)... tinha esperança... não mais me desesperava... pois sabia quem estava lutando por mim... e sabia que Ele é fiel e justo!!

Talvez aos olhos do mundo (que só vê as coisas materiais) você não tenha motivos para chorar, para estar triste, porquanto todos pensam que sua vida é completa. Mas eu lhe pergunto: há completude em sua vida ou parece que sempre falta algo (como acontecia comigo)?

Se, como aconteceu com Salomão e comigo, também está faltando algo em sua vida... talvez você esteja tentando buscar esse algo em lugares errados... da forma errada!! Tenha certeza que o único caminho, a única verdade e o único que pode lhe trazer vida e preencher TODOS OS VAZIOS é nosso Senhor Jesus Cristo!!

Reflita sobre isto.....

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." Mateus 11.28