"Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna." 2 Tm 2.10

domingo, 15 de julho de 2012

Coisas não, pessoas sim!!


Ultimamente andei pensando e percebi que sempre estamos correndo atrás de algo... Uns querem grana... Outros fama... Tem aqueles que buscam poder... E assim por diante. Apesar de buscarmos coisas, penso que, em verdade, o que queremos é felicidade! Dai fica a pergunta: será que coisas podem trazer felicidade? A reposta que me vem à mente é um sonoro NÃO! Definitivamente, coisas não são capazes de nos fazer felizes! Coisas não, pessoas sim! Por isso, sigamos o que Cristo nos ensinou e amemo-nos uns aos outros em plenitude!

domingo, 24 de junho de 2012

A FINALIDADE DA CRUZ


A FINALIDADE DA CRUZ
"Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..."  (Gl 2.19b-20).
A ilusão do "símbolo" do cristianismo
Os elementos anticristãos do mundo secular dariam tudo para conseguir eliminar manifestações públicas da cruz. Ainda assim, ela é vista no topo das torres de dezenas de milhares de igrejas, nas procissões, sendo freqüentemente feita de ouro e até ornada com pedras preciosas. A cruz, entretanto, é exibida mais como uma peça de bijuteria ao redor do pescoço ou pendurada numa orelha do que qualquer outra coisa. É preciso perguntarmos através de que tipo estranho de alquimia a rude cruz, manchada do sangue de Cristo, sobre a qual Ele sofreu e morreu pelos nossos pecados se tornou tão limpa, tão glamourizada.
Não importa como ela for exibida, seja até mesmo como joalheria ou como pichação, a cruz é universalmente reconhecida como símbolo do cristianismo – e é aí que reside o grave problema. A própria cruz, em lugar do que nela aconteceu há 19 séculos, se tornou o centro da atenção, resultando em vários erros graves. O próprio formato, embora concebido por pagãos cruéis para punir criminosos, tem se tornado sacro e misteriosamente imbuído de propriedades mágicas, alimentando a ilusão de que a própria exibição da cruz, de alguma forma, garante proteção divina. Milhões, por superstição, levam uma cruz pendurada ao pescoço ou a tem em suas casas, ou fazem "o sinal da cruz" para repelir o mal e afugentar demônios. Os demônios temem a Cristo, não uma cruz; e qualquer um que não foi crucificado juntamente com Ele, exibe a cruz em vão.
A "palavra da cruz": poder de Deus
Paulo afirmou que a "palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18). Assim sendo, o poder da cruz não reside na sua exibição, mas sim na sua pregação; e essa mensagem nada tem a ver com o formato peculiar da cruz, e sim coma morte de Cristo sobre ela, como declara o evangelho. O evangelho é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1.16), e não para aqueles que usam ou exibem, ou até fazem o sinal da cruz.
O que é esse evangelho que salva? Paulo afirma explicitamente: "venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei... por ele também sois salvos... que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Co 15.1-4).Para muitos, choca o fato do evangelho não incluir a menção de uma cruz. Por quê? Porque a cruz não era essencial à nossa salvação. Cristo tinha que ser crucificado para cumprir a profecia relacionada à forma de morte do Messias (Sl 22), não porque a cruz em si tinha alguma ligação com nossa redenção. O imprescindível era o derramamento do sangue de Cristo em Sua morte como prenunciado nos sacrifícios do Antigo Testamento, pois "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9.22); "é o sangue que fará expiação em virtude da vida" (Lv 17.11).
Não dizemos isso para afirmar que a cruz em si é insignificante. O fato de Cristo ter sido pregado numa cruz revela a horripilante intensidade da maldade inata ao coração de cada ser humano. Ser pregado despido numa cruz e ser exibido publicamente, morrer lentamente entre zombarias e escárnios, era a morte mais torturantemente dolorosa e humilhante que poderia ser imaginada. E foi exatamente isso que o insignificante ser humano fez ao seu Criador! Nós precisamos cair com o rosto em terra, tomados de horror, em profundo arrependimento, dominados pela vergonha, pois não foram somente a turba sedenta de sangue e os soldados zombeteiros que O pregaram à cruz, mas sim nossos pecados!
A cruz revela a malignidade do homem e o amor de Deus
Assim sendo, a cruz revela, pela eternidade adentro, a terrível verdade de que, abaixo da bonita fachada de cultura e educação, o coração humano é "enganoso... mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto" (Jr 17.9), capaz de executar o mal muito além de nossa compreensão, até mesmo contra o Deus que o criou e amou, e que pacientemente o supre. Será que alguém duvida da corrupção, da maldade de seu próprio coração? Que tal pessoa olhe para a cruz e recue dando uma reviravolta, a partir de seu ser mais interior! Não é à toa que o humanista orgulhoso odeia a cruz!
Ao mesmo tempo que a cruz revela a malignidade do coração humano, entretanto, ela revela a bondade, a misericórdia e o amor de Deus de uma maneira que nenhuma outra coisa seria capaz. Em contraste com esse mal indescritível, com esse ódio diabólico a Ele dirigido, o Senhor da glória, que poderia destruir a terra e tudo o que nela há com uma simples palavra, permitiu-se ser zombado, injuriado, açoitado e pregado àquela cruz! Cristo "a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz" (Fp 2.8). Enquanto o homem fazia o pior, Deus respondia com amor, não apenas Se entregando a Seus carrascos, mas carregando nossos pecados e recebendo o castigo que nós justamente merecíamos.
A cruz prova que existe perdão para o pior dos pecados
Existe, ainda, um outro sério problema com o símbolo, e especialmente o crucifixo católico que exibe um Cristo perpetuamente pendurado na cruz, assim como o faz a missa. A ênfase está sobre osofrimento físico de Cristo como se isso tivesse pago os nossos pecados. Pelo contrário, isso foi o que o homem fez a Ele e só podia nos condenar a todos. Nossa redenção aconteceu através do fato de que Ele foi ferido por Jeová e "sua alma [foi dada] como oferta pelo pecado" (Is 53.10); Deus fez"cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (Is 53.6); e "carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pe 2.24).
A morte de Cristo é uma evidência irrefutável de que Deus precisa, em Sua justiça, punir o pecado, que a penalidade precisa ser paga, caso contrário não pode haver perdão. O fato de que o Filho de Deus teve que suportar a cruz, mesmo depois de ter clamado a Seu Pai ao contemplar em agonia o carregar de nossos pecados ["Se possível, passe de mim este cálice!" (Mt 26.39)], é prova de que não havia outra forma de o ser humano ser redimido. Quando Cristo, o perfeito homem, sem pecado e amado de Seu Pai, tomou nosso lugar, o juízo de Deus caiu sobre Ele em toda sua fúria. Qual deve ser, então, o juízo sobre os que rejeitam a Cristo e se recusam a receber o perdão oferecido por Ele! Precisamos preveni-los!
Ao mesmo tempo e no mesmo fôlego que fazemos soar o alarme quanto ao julgamento que está por vir, precisamos também proclamar as boas notícias de que a redenção já foi providenciada e que o perdão de Deus é oferecido ao mais vil dos pecadores. Nada mais perverso poderia ser concebido do que crucificar o próprio Deus! E ainda assim, foi estando na cruz que Cristo, em seu infinito amor e misericórdia, orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34). Assim sendo, a cruz também prova que existe perdão para o pior dos pecados, e para o pior dos pecadores.
Cuidado: não anule a cruz de Cristo!
A grande maioria da humanidade, entretanto, tragicamente rejeita a Cristo. E é aqui que enfrentamos outro perigo: é que em nosso sincero desejo de vermos almas salvas, acabamos adaptando a mensagem da cruz para evitar ofender o mundo. Paulo nos alertou para tomarmos cuidado no sentido de não pregar a cruz "com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo" (1 Co 1.17).Muitos pensam: "É claro que o evangelho pode ser apresentado de uma forma nova, mais atraente do que o fizeram os pregadores de antigamente. Quem sabe, as técnicas modernas de embalagem e vendas poderiam ser usadas para vestir a cruz numa música ou num ritmo, ou numa apresentação atraente assim como o mundo comumente faz, de forma a dar ao evangelho uma nova relevância ou, pelo menos, um sentido de familiaridade. Quem sabe poder-se-ia lançar mão da psicologia, também, para que a abordagem fosse mais positiva. Não confrontemos pecadores com seu pecado e com o lado sombrio da condenação do juízo vindouro, mas expliquemos a eles que o comportamento deles não é, na verdade, culpa deles tanto quanto é resultante dos abusos dos quais eles têm sido vitimados. Não somos todos nós vítimas? E Cristo não teria vindo para nos resgatar desse ato de sermos vitimados e de nossa baixa perspectiva de nós mesmos e para restaurar nossa auto-estima e auto-confiança? Mescle a cruz com psicologia e o mundo abrirá um caminho para nossas igrejas, enchendo-as de membros!" Assim é o neo-evangelicalismo de nossos dias.
Ao confrontar tal perversão, A. W. Tozer escreveu: "Se enxergo corretamente, a cruz do evangelicalismo popular não é a mesma cruz que a do Novo Testamento. É, sim, um ornamento novo e chamativo a ser pendurado no colo de um cristianismo seguro de si e carnal... a velha cruz matou todos os homens; a nova cruz os entretêm. A velha cruz condenou; a nova cruz diverte. A velha cruz destruiu a confiança na carne; a nova cruz promove a confiança na carne... A carne, sorridente e confiante, prega e canta a respeito da cruz; perante a cruz ela se curva e para a cruz ela aponta através de um melodrama cuidadosamente encenado – mas sobre a cruz ela não haverá de morrer, e teimosamente se recusa a carregar a reprovação da cruz."
A cruz é o lugar onde nós morremos em Cristo
Eis o "x" da questão. O evangelho foi concebido para fazer com o eu aquilo que a cruz fazia com aqueles que nela eram postos: matar completamente. Essa é a boa notícia na qual Paulo exultava:"Estou crucificado com Cristo". A cruz não é uma saída de incêndio pela qual escapamos do inferno para o céu, mas é um lugar onde nós morremos em Cristo. É só então que podemos experimentar "o poder da sua ressurreição" (Fp 3.10), pois apenas mortos podem ser ressuscitados. Que alegria isso traz para aqueles que há tempo anelam escapar do mal de seus próprios corações e vidas; e que fanatismo isso aparenta ser para aqueles que desejam se apegar ao eu e que, portanto, pregam o evangelho que Tozer chamou de "nova cruz".
Paulo declarou que, em Cristo, o crente está crucificado para o mundo e o mundo para ele (Gl 6.14). É linguagem bem forte! Este mundo odiou e crucificou o Senhor a quem nós amamos – e, através desse ato, crucificou a nós também. Nós assumimos uma posição com Cristo. Que o mundo faça conosco o que fez com Ele, se assim quiser, mas fato é que jamais nos associaremos ao mundo em suas concupiscências e ambições egoístas, em seus padrões perversos, em sua determinação orgulhosa de construir uma utopia sem Deus e em seu desprezo pela eternidade.
Crer em Cristo pressupõe admitir que a morte que Ele suportou em nosso lugar era exatamente o que merecíamos. Quando Cristo morreu, portanto, nós morremos nEle: "...julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (2 Co 5.14-15).
"Mas eu não estou morto", é a reação veemente. "O eu ainda está bem vivo." Paulo também reconheceu isso: "...não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Rm 7.19).Então, o que é que "estou crucificado com Cristo" realmente significa na vida diária? Não significa que estamos automaticamente "mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus" (Rm 6.11). Ainda possuímos uma vontade e ainda temos escolhas a fazer.
O poder sobre o pecado
Então, qual é o poder que o cristão tem sobre o pecado que o budista ou o bom moralista não possui? Primeiramente, temos paz com Deus "pelo sangue da sua cruz" (Cl 1.20). A penalidade foi paga por completo; assim sendo, nós não tentamos mais viver uma vida reta por causa do medo de, de outra sorte, sermos condenados, mas sim por amor Àquele que nos salvou. "Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 Jo 4.19); e o amor leva quem ama a agradar o Amado, não importa o preço."Se alguém me ama, guardará a minha palavra" (Jo 14.23), disse o nosso Senhor. Quanto mais contemplamos a cruz e meditamos acerca do preço que nosso Senhor pagou por nossa redenção, mais haveremos de amá-lO; e quanto mais O amarmos, mais desejaremos agradá-lO.
Em segundo lugar, ao invés de "dar duro" para vencer o pecado, aceitamos pela fé que morremos em Cristo. Homens mortos não podem ser tentados. Nossa fé não está colocada em nossa capacidade de agirmos como pessoas crucificadas mas sim no fato de que Cristo foi crucificado de uma vez por todas, em pagamento completo por nossos pecados.
Em terceiro lugar, depois de declarar que estava "crucificado com Cristo", Paulo acrescentou: "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.20). O justo "viverá por fé" (Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38) em Cristo; mas o não-crente só pode colocar sua fé em si mesmo ou em algum programa de auto-ajuda, ou ainda num guru desses bem esquisitos.
A missa: negação da suficiência da obra de Cristo na cruz
Tristemente, a fé católica não está posta na redenção realizada por Cristo de uma vez para sempre na cruz, mas na missa, que, alegadamente, é o mesmo sacrifício como o que foi feito na cruz, e confere perdão e nova vida cada vez que é repetida. Reivindica-se que o sacerdote transforma a hóstia e o vinho no corpo literal e no sangue literal de Cristo, fazendo com que o sacrifício de Cristo esteja perpetuamente presente. Mas não há como trazer um evento passado ao presente. Além do mais, se o evento passado cumpriu seu propósito, não há motivo para querer perpetuá-lo no presente, mesmo que pudesse ser feito. Se um benfeitor, por exemplo, paga ao credor uma dívida que alguém tem, a dívida sumiu para sempre. Seria sem sentido falar-se em reapresentá-la ou reordená-la ou perpetuar seu pagamento no presente. Poder-se-ia lembrar com gratidão que o pagamento já foi feito, mas a reapresentação da dívida não teria valor ou sentido uma vez que já não existe dívida a ser paga.
Quando Cristo morreu, Ele exclamou em triunfo: "Está consumado" (Jo 19.30), usando uma expressão que, no grego, significa que a dívida havia sido quitada totalmente. Entretanto, o novoCatecismo da Igreja Católica diz: "Como sacrifício, a Eucaristia é oferecida como reparação pelos pecados dos vivos e dos mortos, e para obter benefícios espirituais e temporais de Deus" (parágrafo 1414, p. 356). Isso equivale a continuar a pagar prestações de uma dívida que já foi plenamente quitada. A missa é uma negação da suficiência do pagamento que Cristo fez pelo pecado sobre a cruz! O católico vive na incerteza de quantas missas ainda serão necessárias para fazê-lo chegar ao céu.
Segurança para o presente e para toda a eternidade
Muitos protestantes vivem em incerteza semelhante, com medo de que tudo será perdido se eles falharem em viver uma vida suficientemente boa, ou se perderem sua fé, ou se voltarem as costas a Cristo. Existe uma finalidade abençoada da cruz que nos livra dessa insegurança. Cristo jamais precisará ser novamente crucificado; nem os que "foram crucificados com Cristo" ser "descrucificados" e aí "recrucificados"! Paulo declarou: "porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Cl 3.3). Que segurança para o presente e para toda a eternidade! (Dave Hunt – TBC 10/95 – traduzido por Eros Pasquini, Jr.)




Autor: Dave Hunt Devido a suas profundas pesquisas e sua experiência em áreas como profecias, misticismo oriental, fenômenos psíquicos, seitas e ocultismo, realiza muitas conferências nos EUA e em outros países, também sendo entrevistado freqüentemente no rádio e na televisão. Começou a escrever em tempo integral após trabalhar por 20 anos como consultor em Administração e na direção de várias empresas. Dave Hunt escreveu mais de 20 livros com vendas totais que passam dos 3.000.000 de exemplares.

sábado, 12 de maio de 2012

Mãe, um canal da benção de Deus

A. Introdução

Hoje é o dia das mães e, queremos homenagear essas mestras do bem. Queremos falar do seu papel e do seu valor como educadoras, como rainha do lar, como colunas espirituais de uma família, e como fontes inspiradoras para a conduta de muitos filhos.
É claro que existem mães omissas, mães insensatas, mães sem amor natural, que induzem seus filhos ao erro.
Mas, o nosso foco, entretanto, é ressaltar o papel da mãe cristã, que é exemplo para os filhos, que ora por eles e os educa com firmeza e doçura, transmitindo-lhes as sagradas letras.

B. Há muitas mães dignas de destaque na Bíblia e na história. Destacaremos porem, três mães da Bíblia. Vamos aprender com elas.


1) Joquebede, um exemplo de mãe que ousou lutar pela sobrevivência do seu filho.

A perseguição aos israelitas recém-nascidos no Egito era sangrenta e a chance de escapar da tragédia era humanamente impossível. E Moisés, filho de Joquebede, deveria ser passado ao fio da espada ou jogado aos crocodilos do rio Nilo, logo ao nascer.
Joquebede, entrementes, não desistiu do seu filho. Ela montou um plano para salvar seu filho da morte. Ela transcendeu o comum. Deus honrou seu gesto e salvou seu filho das águas do Nilo. A providência divina fez o menino Moisés parar no palácio de Faraó e retornar aos braços de Joquebede para ser amamentado.
Foi nesse tempo, da primeira infância de Moisés, que sua mãe deu tudo de si para transmitir ao seu infante as verdades que mais tarde governariam a sua vida. Foi o ensino aprendido com sua mãe que levou Moisés a rejeitar as glórias do Egito por causa do opróbrio de Cristo. Precisamos de mães que invistam tempo na vida espiritual de seus filhos. Mães que busquem a salvação de seus filhos mais do que seu sucesso. Mães que dêem o melhor do seu tempo para inculcar nos filhos as verdades eternas, verdades essas que os ajudarão a tomar as mais importantes decisões ao longo da vida.

2) Ana, um exemplo de mãe que ousou consagrar o seu filho para Deus.

Ana era estéril, porque o próprio Deus havia cerrado a sua madre. No seu tempo, esse era um problema doloroso, que trazia muitos estigmas. Ana teve ainda que enfrentar a zombaria da sua rival, a incredulidade do seu marido e a censura do seu sacerdote. Ela, contudo, não desistiu. Continuava orando e chorando diante de Deus, pedindo-lhe um filho. Houve um dia, porém, que ela resolveu fazer um voto a Deus. Prometeu-lhe que se Deus lhe desse um filho, o devolveria para o Senhor por todos os dias da sua vida.
Em I Samuel 1:10,11 a Bíblia diz que: “…10 levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente. 11 E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.” (1 Samuel 1:10-11 RA)
Deus ouviu o seu clamor e ela concebeu e deu à luz a Samuel, o maior juiz, o maior profeta e o maior sacerdote da sua geração. Precisamos de mães que ousem consagrar o melhor daquilo que Deus lhes tem dado ao Senhor. Mães que coloquem seus filhos no altar. Mães que consagrem seus filhos para Deus, para cumprirem os soberanos propósitos de Deus estabelecidos para a vida de seus filhos.

3) Eunice, uma mãe que educa o filho pelo exemplo e pelo ensino. 

Um grande educador disse que "nada penetra tão profundamente o espírito humano, quanto o exemplo".
Em II timoteo 1:5, Paulo faz referencia a Eunice, que era mãe de Timóteo.
Eunice transmitiu a seu filho as mesmas verdades aprendidas em seu lar. Nela habitava uma fé sem fingimento.Essa mesma fé, ela transmitiu para seu filho.
Eunice era uma mulher comprometida com a Palavra de Deus. Ela ensinou a Timóteo as sagradas letras desde a sua infância. Essas sagradas letras tornaram influenciaram Timóteo a ter uma importante experiência de salvação. Mais tarde, Timóteo tornou-se discípulo do apóstolo Paulo e constitui-se num dos maiores pastores da igreja cristã, aquele que haveria de dar continuidade ao ministério do grande apóstolo dos gentios.
Você mãe, é desafiada a andar com Deus, a ensinar os seus filhos a Palavra de Deus e a prepará-los para serem vasos de honra nas mãos de Deus.

C. Conclusão


Quero finalizar minhas palavras declarando que uma grande mãe não é aquela que é controladora, mas a que ensina um filho desfrutar de sua liberdade vivendo de forma correta e equilibrada.
Uma boa mãe não é aquela que vive apenas apontando os erros de um filho, mas a que previne erros, por meio de bons conselhos. Uma boa mãe não é a que desiste facilmente dos seus sonhos, mas a que sempre estimula os seus filhos a começarem de novo. Uma grande mãe não procura o seu próprio brilho, mas trabalha para que seus filhos sejam grandes servos de Deus.
Em nome da Igreja do Betel Brasileiro Geisel, parabenizamos a todas as mães e desejamos que todas possam ser de fato canais da benção de Deus para suas famílias e filhos.


Pr Josias Moura de Menezes

Provérbios 23:2: “Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer.”


terça-feira, 8 de maio de 2012

CONTINUAR!!!


Apesar de muito cansado, prefiro continuar!!


Desistir?? Jamais!! Não vim até aqui pra desistir agora!!


Aliás, que motivos teria para desistir, se Deus está no controle de toda as coisas??


Ora, é Deus quem me fortalece, por isso que não desfaleço, ainda que  sobrecarregado!!


O meu homem exterior pode até se corromper, contudo o interior se renova de dia em dia, mostrando que aqueles que esperam no Senhor têm suas forças renovadas!! 


Hoje vejo e tenho certeza que essa minha leve e momentânea tribulação produzirá para mim um peso eterno de glória mui excelente!! 


Por tudo isso não atento para as coisas que vejo, mas sim para aquelas que não vejo; porque as que vejo são temporais, e as que se não vejo são eternas.








"Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão." (Isaías 40.31)

domingo, 29 de abril de 2012

O Amor de Deus e o Amor de Mãe


Mães: Por que vocês amam seus recém-nascidos? Eu sei, eu sei; é uma pergunta boba, mas me desculpem. Por quê?
Durante meses, esse bebê lhe trouxe sofrimentos. Ele lhe deixou cheia de espinhas e a fez gingar como pata. Por causa dele, você suspirou por sardinhas e torradas, e saiu devolvendo tudo pela manhã. Ele lhe chutou a barriga. Ele ocupou um espaço que não era dele, e comeu alimentos que não preparou.
Você o manteve aquecido. Você o manteve seguro. Você o manteve alimentado. Mas será que ele agradeceu?
Você está brincando? Mal saiu da barriga, já começou a chorar! O quarto é muito frio, o cobertor é muito áspero, a babá é muito ruim. E quem ele quer? A mamãe.
Você nunca tira uma folga? Quer dizer, quem fez todo o trabalho nos últimos nove meses? Por que o papai não pode assumir? Mas não, papai não vai assumir. O bebê quer a mamãe.
Ele nem lhe disse que estava chegando. Simplesmente veio. E que chegada! Ele a transformou numa selvagem. Você gritou. Você praguejou. Você cerrou os dentes e rasgou os lençóis. E veja só como você está agora. Suas costas doem. A cabeça lateja. Seu corpo está molhado de suor. Todos os músculos retorcidos e estirados.
Você devia estar brava. Mas está?
Longe disso. Em seu rosto, há um amor maior que a eternidade. Ele não fez nada por você; mas você o ama. Ele trouxe sofrimento para seu corpo e náuseas para suas manhãs, mesmo assim, é o seu tesouro. O rosto dele é enrugado e os olhos turvos; apesar disso, você só consegue falar da boa aparência e do futuro brilhante dele. Ele vai acordá-la todas as noites nas próximas seis semanas, mas isso não importa. Vejo isso no seu rosto. Você é louca por ele.
Por quê?
Por que a mãe ama o recém-nascido? Por que o bebê é dela? Mais que isso. E o sangue dela. E a carne dela. Os tendões dela e a espinha dela. E a esperança dela. E o legado dela. Não importa que o bebê não dê nada a ela. Ela sabe que o bebê recém-nascido é indefeso, fraco. Ela sabe que os bebês não pedem para vir ao mundo.
E Deus sabe que também não pedimos.
Somos idéia dele. Somos dele. Seu rosto. Seus olhos. Suas mãos. Seu toque. Olhe bem no rosto de cada ser humano sobre a terra, e você verá que é semelhante a Ele. Embora alguns pareçam parentes distantes, não o são. Deus não tem sobrinhos, só filhos.
Somos, por incrível que pareça, o corpo de Cristo. E mesmo que não ajamos como o Pai, não há maior verdade que esta: somos dEle. Inalteravelmente. Ele nos ama. Infinitamente. Nada pode separar-nos do amor de Cristo (veja Rom 8:38-39).
Se Deus não tivesse dito essas palavras, eu seria louco, escrevendo-as. Mas já que Ele o disse, eu seria um louco se não as cresse. Nada pode separar-nos do amor de Cristo... mas como tenho dificuldade em abraçar essa verdade.
Você pensa que cometeu um ato que o coloca fora de seu amor. Uma traição. Uma deslealdade. Uma promessa quebrada. Você acha que Ele o amaria mais se você não tivesse feito tal coisa? Você acha que Ele o amaria mais se você fizesse mais coisas? Você acha que se você fosse melhor, o amor de Deus seria mais profundo?
Errado. Errado. Errado.
O amor de Deus não é humano. O amor de Deus não é normal. O amor de Deus enxerga o seu pecado, mas ainda o ama. Estaria aprovando seus erros? Não. Você precisa se arrepender? Sim. Mas você se arrepende para o bem dEle ou para o seu próprio bem? Para o seu bem. O ego de Deus não precisa de argumentações. O amor de Deus não precisa de sustentação.


Autor: Max Lucado

sábado, 21 de abril de 2012

MAIOR É O QUE SERVE!

Como o mundo nos vê hoje em dia? Aliás, como nós nos apresentamos para o mundo? Será que preferimos ser vistos pelo que temos ou pelo que somos? Será que gostamos de nos sentir importantes?

O natural é que todas as pessoas gostem de se sentir importantes, de sempre fazer algo pensando em aparecer. Na verdade, a busca da maioria dos seres humanos é se destacar no meio da multidão. É da natureza humana o “estar por cima” e “levar vantagem em tudo”.

Até mesmo no seio cristão, todos querem louvar, pregar, aparecer de alguma forma na igreja, mas poucos querem servir, poucos estão dispostos a amar, a limpar a igreja, a evangelizar, etc.

Mas o que será que a Palavra de Deus fala acerca disso:

“Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal; E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo; Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” (Mateus 20:26-28)

Como se vê, de acordo com a Bíblia, maior é o que serve!

Porém, como relatado acima, de tempos pra cá, servir tem significado ser bobo, ser idiota, ser passado para trás, ser burro, ser motivo de chacota. Parece que, ao servirmos, estamos sendo trouxas, fazendo algo sem receber nada em troca. É a cultura do toma lá dá cá, do olho por olho dente por dente.

Como os nossos valores estão distorcidos! Esse não é o verdadeiro conceito de servir! Enquanto pensamos que estamos sendo tolos, Jesus nos diz exatamente o contrário: “aquele que quer ser o maior no reino dos céus que sirva a todos”.

O servir de Jesus nos ensina a ganhar tesouros que não se acabam, transformar a vida de pessoas, ser útil e não desperdiçar a vida correndo atrás do vento. Como se nota, o serviço está ligado muito mais ao satisfazer-me do que ao satisfazer-te!

Em outras palavras, quem serve de coração, o faz independentemente de reconhecimento, de coroas, de aplausos, de elogios, pois o ato de servir dá muito mais prazer a quem o faz do que a quem é feito.

Portanto meus amados, sirvamos de todo o nosso coração, doando-nos sempre, sem nunca esperar algo em troca. Na verdade, precisamos aprender sempre a servir, seja ouvindo, seja consolando, dando atenção, amando, etc.

Paulo também ensinou o mesmo princípio quando disse: “nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo” (Fp 2.3).

E Pedro da mesma forma: “pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho” (1Pe 5.2,3).

No reino de Deus não há lugar para o ego exaltado. “Se alguém quer vir após mim”, disse Jesus, “a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Mt 9.23).

O que nos é mais importante: sermos elogiados pelos homens ou por Deus? Sermos reconhecidos pelos homens ou por Deus?

Tenho certeza de que a Deus! Portanto, meus amados, exercitemos o dom do serviço, sangremos para que outros vivam, soframos para que outros reinem, sacrifiquemo-nos pelos outros, pensemos nas coisas que não podemos ver, pois estas são eternas.



“Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.” 2 Coríntios 4:16-18

sábado, 31 de março de 2012

Páscoa - Qual o verdadeiro significado?

Qual é a origem e significado da Páscoa? Como surgiu a idéia do coelho e ovos de chocolate? E por que na sexta-feira dizem que não se deve comer carne mas sim peixe?

A páscoa pode cair em qualquer domingo entre 22 de março e 25 de abril. Tem sido modernamente celebrada com ovos e coelhos de chocolate com muita alegria. O moderno ovo de páscoa apareceu por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se. Ovos gigantescos, super decorados, era a moda das décadas de 1920 e 1930. Porém, o maior ovo e o mais pesado que a história regista, ficou pronto no dia 9 de abril de 1992. É da Cidade de Vitória na Austrália. Tinha 7 metros e dez centímetros de altura e pesava 4 toneladas e 760 quilos. Mas o que é que tem a ver ovos e coelhos com a morte e ressurreição de Cristo?

A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.
Em 1215 na Alsácia, França, surgiu a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar um ninho cheio de ovos ao principezinho que esta doente. E ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha, mas de chocolate. A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho...
O Peixe, foi símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Em grego, a palavra peixe era um símbolo da confissão da fé, e significava: "Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador." O costume de comer peixe na sexta-feira santa, está associado ao fato de Jesus ter repartido este alimento entre o povo faminto. Assim a tradição de não se comer carne com sangue derramado por Cristo em nosso favor.

Mas vejamos agora, qual é a verdadeira origem da Páscoa?
Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal : a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.

Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima". Esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.

A chamada páscoa cristã, foi estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era. Ao adotar a Páscoa como uma de suas festas, a Igreja Católica, inspirou-se primeiramente em motivos judaicos: a passagem pelo mar Vermelho, a viagem pelo deserto rumo a terra prometida, retirando a peregrinação ao Céu, o maná que exemplifica a Eucaristia, e muitos outros ritos, que aos poucos vão desaparecendo.

A maior parte das igreja evangélicas porém, comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da Cerimônia da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas, todo o fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos. Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração festiva da páscoa. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:
Jesus tomou o pão, "e tendo dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha."

Vários símbolos nesta ceia merecem nossa atenção. O ato de partir o pão, indicava os sofrimentos pelos quais Cristo havia de passar em nosso favor. Alguns pensam, que a expressão "isso é o meu corpo" signifique o pão e o vinho se transformassem realmente no corpo e no sangue de Cristo. Lembremo-nos portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si próprio dizendo "Eu Sou a porta" (João 10:7), "Eu sou o caminho" (João 14:6) e outros exemplos mais que a Bíblia apresenta. Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda. Jesus declarou: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai." ( Mateus 26:29)

Portanto, a cerimônia da Santa-Ceia, que Jesus instituiu, que veio a substituir a cerimônia da Páscoa, traz muitos significados:

1 - O Lava-Pés, significa a humilhação de Cristo. Mostra a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com deus, com o nosso próximo e conosco mesmo - união - não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve...

2 - A Ceia significa a libertação do Pecado através do sacrifício de Cristo. Significa também estar em comunhão com ele. E sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29)

Conclusão:
Advertindo a cada cristão, que tome cuidado com os costumes pagãos que tentam sempre driblar os princípios bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são alterados por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, a mudança do sábado para o domingo, o coelho e o chocolate, são apenas alguns exemplos das astúcias do inimigo. A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra. Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente deus espera de cada um de nós.

Jesus foi claro "Fazei isto em memória de mim." Ele exemplificou tudo o que deve ser feito. E se queremos ser salvos, precisamos seguir o que Jesus ensina e não outras tradições ou ensinamentos. Mateus 15:9 adverte: "Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens."


Fonte: http://www.jesusvoltara.com.br/atuais/pascoa_significado.html

domingo, 11 de março de 2012

Em todos os lugares, menos em nossos corações!!!

A desesperança está em todos os lugares: podemos vê-la nos olhos das crianças que vivem nas ruas, nas esquinas repletas de pessoas pedindo esmolas, nas ruas cheias de mendigos fumando crack e cheirando cola, nas famílias e lares destruídos, etc.

Apesar disto, não podemos nos deixar vencer. Inobstante a realidade que nos assola insistir em bater em nossas portas, não temos o direito de esmorecer ou de desistir. Apesar da falta de desesperança estar em muitos lugares, jamais podemos deixar que ela se instale em nossos corações....

Na verdade, para prosseguir buscando um mundo melhor, não podemos perder a capacidade de nos indignar com as coisas que estão erradas!! A partir do dia em que passarmos pelas ruas e deixarmos de notar um ser humano passando fome sem fazermos nada, tudo estará perdido!!

Portanto, indignemo-nos, protestemos, gritemos se for necessário.... mas não deixemos que a desesperança e a capacidade indignação se instale em nós!


"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor." Coríntios 13:1

quinta-feira, 8 de março de 2012

Pela Metade....

Em nossa vida pessoal, nós temos muita facilidade em começar projetos e abandoná-los no meio do caminho. É assim quando começamos a ler um livro e paramos de lê-lo antes de chegarmos ao fim, quando iniciamos a construção de um jardim em nossa casa e paramos na metade, quando começamos a estudar para um concurso e acabamos desistindo do mesmo, etc.

Inúmeras são as situações que poder ser citadas como exemplo dessa nossa extrema capacidade de parar as coisas pela metade.

Pior: além disto ocorrer em vários aspectos de nossa vida pessoal, também ocorre com nossa vida espiritual, com os sonhos que Deus planta em nossos corações!

Em outras palavras: desistimos facilmente dos projetos de Deus para nossas vidas. Em especial da missão concedida a nós, cristãos, no sentido de que devemos pregar o evangelho da salvação!

Pergunto: quantas vezes falamos de Jesus para alguém que não O conhece no dia de hoje?

Talvez nossa resposta não seja o que Jesus espera de nós!

Talvez não tenhamos pregado a Verdade porque paramos no meio do caminho (pela metade), porque desistimos de nosso chamado.

Mas será que é isso que Deus espera de nós?

Óbvio que não! Ele não quer que desistamos de nenhum de nossos sonhos e tampouco de nosso chamado!

Lembrem-se: Jesus não desistiu de nós! Pelo contrário: Ele foi fiel até o fim, e por isso também não podemos desistir!


“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” João 19:30

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Argila Nas Mãos do Oleiro

Jó disse a Deus, "As tuas mãos me plasmaram ... Lembra-te de que me formaste como em barro" (Jó 10:8,9). O que Jó disse, todos nós podemos dizer. Como criador de nossos corpos (Salmo 139:13-16) e "Pai espiritual" (Hebreus 12:9), ele predestinou aqueles a quem de antemão conheceu "para serem conformes à imagem de seu Filho" (Romanos 8:29). Paulo expressou confiança quanto aos filipenses: "... aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus" (Filipenses 1:6).

Podemos resistir a Deus

Deus limitou seu próprio poder para cumprir seu propósito em nós, dando-nos livre arbítrio. O salmista disse de Israel: "Quantas vezes se rebelaram contra ele no deserto e na solidão o provocaram! Tornaram a tentar a Deus, agravaram o Santo de Israel" (Salmo 78:40-41). Por causa da teimosa rebelião dos israelitas, Deus não pôde fazer por eles o que tinha desejado.

Isaías repreendeu Israel: "Que perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a cousa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe" (Isaías 29:16). É inimaginável que os vasos tivessem tal procedimento para com seu criador. Contudo, os humanos exprimem estas atitudes para com Deus.

Um jornal da cidade onde moro estampou um artigo sobre a autora de um livro recente. Ela aparentemente começou como crente em um Deus verdadeiro, mas como adotou uma filosofia feminista radical ela obviamente decidiu que o Deus verdadeiro que a fez "nada sabe". Evidentemente, ela então chegou a negar que ele a tinha feito, pois seu livro descreve "sua busca para encontrar um deus -- ou deusa -- com o qual ela se sinta à vontade". Em outras palavras, ela acha que Deus é argila que ela pode moldar em qualquer coisa que ela queira que "ele, ou ela" seja. Freqüentemente, as pessoas envolvidas com homossexualismo, casamentos contra as Escrituras e outros pecados, criam seu próprio deus imaginário que tolerará seu estilo de vida escolhido.

Podemos reconhecer Deus

"Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos" (Isaías 64:8). Deus "é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós" (Efésios 3:20). Ele tem a visão mais clara do que deveríamos ser, e a sabedoria e poder para nos formar nessa imagem. Mas temos que permitir que tal poder aja em nós.

O poder de Deus opera através de sua palavra, através da amizade dos santos e através da oração (2 Coríntios 3:18; Hebreus 10:25; 4:16). Para nos beneficiarmos, temos que perseverar "na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações" (Atos 2:42).

O poder de Deus para nos moldar é também cumprido através da perseguição e da provação. Estas podem vir de Satanás, mas Deus pode usá-las "para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade" (Hebreus 12:10). Além do mais, a bela cerâmica tem que ser girada e moldada, marcada e alisada e até queimada no forno a altas temperaturas para torná-la o vaso valioso que assim se torna.

Deus pode refazer-nos

Um dos maiores impedimentos para o cumprimento do propósito de Deus em nossa geração é a cada vez mais universal idéia de que "temos o direito de fazer o que nos agrada, e não é da conta de ninguém". Aquele que tem esta atitude para com as pessoas inevitavelmente terá a mesma para com Deus. De fato, não temos nós tratado Deus deste modo algumas vezes?

Quando eu era jovem, pensei que eu tinha um quadro bem claro do que Deus queria fazer comigo. Agora que sou mais velho, percebo quanto estou longe disso, e é tudo culpa minha. Deus não foi capaz de fazer de mim o que eu poderia ter sido porque resisti ao seu poder e permiti que outras influências me moldassem em algo muito menos útil e valioso. Mas ainda há esperança.

"Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do SENHOR: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?" (Jeremias 18:3-6). Deus pode fazer o mesmo conosco, como indivíduos.

Saulo de Tarso era um vaso estragado enquanto resistia ao poder da palavra de Deus e "dava coices contra o aguilhão," mas quando ele perguntou, trêmulo, "Senhor, o que queres que eu faça?" Deus o transformou num vaso de honra. Não importa quanto possa estar estragada nossa própria vida, ou por quanto tempo tem estado nesta malformação, se quisermos dizer como o poema de Adelaid Pollard:

Seja do teu próprio modo, SENHOR, seja do teu próprio modo!
Tu és o Oleiro, eu sou a argila.
Molda-me e faze-me conforme a tua vontade,
Enquanto estou esperando, submissa e serena.


Autor: Sewell Hall

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

NÃO SE DISTRAIA, GUARDE O TEU CORAÇÃO

Amados, Deus tem nos falado reiteradamente, nesse início de ano, que estamos ingressando numa nova etapa na Sua presença. Que Ele quer fazer coisas novas e maravilhosas no nosso meio. É hora, portanto, de reflexão. É tempo de avaliarmos e refletirmos sobre o que cabe a nós fazermos para vivermos a plenitude do que o Pai tem para nós nesses dias.

Uma coisa fundamental sobre a qual vale a pena refletir é sobre as nossas emoções. Como está seu estado emocional? Como está seu mundo interior? Seus sentimentos, emoções e coração? Sabe, tenho visto mulheres tristes aqui na igreja. Tenho visto homens cabisbaixos. Se há uma coisa que você não pode esconder é seu estado emocional. Está estampado na sua face! Tentar construir uma vida melhor com um coração abalado é a mesma coisa que construir uma casa sobre um terreno arenoso, vai ruir mais cedo ou mais tarde, mas Deus não quer que isso aconteça e por isso ele marcou um encontro contigo aqui nesta noite. O tema da mensagem de hoje é: Não se distraia , guarde o teu coração.

Texto-Base: Provérbios 4:20-27
20-“Meu filho, escute o que lhe digo; preste atenção às minhas palavras.
21-Nunca as perca de vista; guarde-as no fundo do coração,
22-pois são vida para quem as encontra e saúde para todo o seu ser.
23-Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida.
24-Afaste da sua boca as palavras perversas; fique longe dos seus lábios a maldade.
25-Olhe sempre para a frente, mantenha o olhar fixo no que está adiante de você.
26-Veja bem por onde anda, e os seus passos serão seguros.
27-Não se desvie nem para a direita nem para a esquerda; afaste os seus pés da maldade.”

Estes conselhos plenos de sabedoria dados por Salomão a seu filho não perderam seu valor com o passar dos anos. Hoje, ao estarmos prontos para atravessar o limiar de um nova etapa na nossa caminhada espiritual, com seus problemas, provações, desafios e dificuldades, deveríamos entesourar em nossos corações estas palavras de Salomão, tão cheias de sabedoria.

ARGUMENTAÇÃO

Preste atenção à Palavra de Deus e nunca as perca de vista (20-22)
Não se distraia, nunca perca a Palavra de Deus de vista. Preste toda atenção ao que o teu Deus te fala. Guarda esta Palavra no fundo do deu coração para não pecar contra o teu Pai Celestial e para não se desviar dos projetos que Ele estabeleceu para a sua vida. Esta Palavra é vida e saúde para quem entende o seu valor e a pratica (ilustração do Rei Uzias = orgulho, soberba, 2 Cr 26:16-21) (ilustração de martelada no dedo) (ilustração do quase atropelamento)

Guarde o teu coração, pois dele depende a tua vida (23)
Para nós o coração é figurativamente a sede das emoções. Para o judeu, o coração é a sede da alma (intelecto + emoções). Ao aconselhar seu filho dizendo "guarda teu coração" o sábio queria dizer "guarda a tua mente e as tuas emoções". Pureza de alma é o primeiro requisito para uma vida de vitória sobre o pecado. Pois, é da abundância do coração, isto é, da alma que procede o mal para as nossas vidas (Lc 6:45). Pecado é ceder aos desejos do pecaminoso, do enganoso coração humano (Jr 17:9). Portanto, precisamos manter nossa alma sujeita a Deus, o único que pode mantê-la pura. Devemos cultivar o amor, o perdão, o companheirismo e afastar de nós toda sorte de emoção negativa, como raiz de amargura, inveja, ciúme, porfia, desejo de vingança, etc. (ilustração de Davi ao adulterar com Bate-Seba 2 Sm 11:1-4) (ilustração sobre namoros impuros e sobre cobiças diversas)

Preserva os teus lábios e guarde a tua língua (24)
Aquilo que dizemos pode criar muitas dificuldades e problemas (Tg 3:5-10). Mas, aquilo que falamos também pode ser uma bênção (Prov 15:23 e 25:11). Portanto, o salmista nos adverte dizendo: "Refreie tua língua do mal, e os teus lábios de falarem dolosamente" (Sl 34:13). Conforme a Bíblia diz em Tg 3:1-2, a língua é o membro mais difícil de ser controlado. Somente pureza de alma e constante vigilância sobre ela conseguirão contê-la. Aquilo que a língua profere é uma boa indicação da condição da alma. Tagarelice, especialmente sobre coisas indecentes, mostra uma alma que ainda está cheia de interesses terrenos. Palavras iradas mostram que o orgulho e a vontade própria ainda reinam. Cada movimento de nossos lábios deveria aproximar-nos de Jesus para que Ele purifique nossa alma. (ilustração dos amigos de Jó 42:7-8 e de Mical 2 Sm 6:20-23)

Mantenha teu olhar firme para a frente e não se desvie (25-27)
Nosso olhar deve ser fixo e não distraído. Não podemos permitir que ele vagueie ao encalço de cada coisa que apareça em nossa frente, pois seríamos afastados do bem e enredados pelo mal. Devemos desviar nossos olhos de tudo aquilo que é vão. Nossos olhos precisam ser bons, para que nosso "corpo seja luminoso" (Mt. 6:22). Acima de tudo, devemos manter nosso olhar "firme" em Jesus (Hb. 12:2). Precisamos olhar para Ele em busca de graça e força para vencer cada dificuldade e para permanecer firmes até o fim. Conservar os olhos da fé fixos em Jesus é manter contato ininterrupto com Aquele que é a fonte de todo o poder e que pode fortalecer-nos e guardar-nos até o fim. Pondera a vereda dos teus pés. Não devemos atuar de modo impulsivo. Precisamos meditar e orar antes de agir. O Senhor guarda os pés dos seus santos (1 Sm. 2:9). (ilustração de Pedro ao caminhar sobre as águas (Mt. 14:24-32)) (ilustração sobre a mulher de Ló) (ilustração sobre errar o caminho na estrada)

CONCLUSÃO

Para construir uma vida melhor, uma vida saudável, você não precisa de mais nada, você tem tudo, porque você tem Jesus. Não precisa de ouro, prata, mármore, granito, marfim ou madeira de lei. Você tem a pedra principal, pedra de esquina. A partir de hoje decida construir uma vida emocional saudável, cuide de seu interior, cuide de seu coração mantendo-o aberto para Deus e para as pessoas ao seu redor. Atenção às palavras do mestre, pureza de coração, autenticidade no falar, firmeza de propósito e absoluto cuidado para não nos distrairmos nos farão avançar no caminho da paz e da santidade. Portanto, ao caminharmos nessa jornada, devemos fazê-lo segurando na mão de Deus. Se assim fizermos, comprovaremos que “a vereda do justo é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”. (Provérbios 4:18) No mais, tenha certeza: Deus fará! E seu emocional ficará tão bom e estável que... “.do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7.38). Uma promessa de Jesus para todos os que crêem!

Fonte: http://www.icjb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=108:nao-se-distraia-guarde-o-teu-coracao&catid=45:mensagens&Itemid=92

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

PERDER A ESPERANÇA, JAMAIS!

Dr. Schuller, conhecido pregador americano, narra a história que leu a respeito de uma árvore gigantesca, no estado de Colorado que fora derrubada pelo vento. A árvore tinha quase 500 anos de idade; era uma mudinha quando Colombo aportou nas praias da América. Raios haviam atingido a árvore 14 vezes, mas ela sobrevivera. Além disso, desafiara a devastação da neve e do gelo glaciais e até mesmo a força destrutiva de um terremoto. O que havia destruído aquela árvore aparentemente imortal? Minúsculos besouros que abriram caminho cavando a casca, chegando ao próprio cerne da árvore.

Esta história nos traz uma excelente aplicação prática: pensamentos e comentários negativos, como aqueles minúsculos besouros, talvez não pareçam muito ameaçadores, mas podem penetrar pela camada externa protetora dos indivíduos, atacando o mais íntimo da psiquê e sensibilidade de uma pessoa, infligindo a mais profunda mágoa, e destruindo os sentimentos ardorosos e a confiança que constituem elemento vital para a existência de um indivíduo.

O desencorajamento é universal e reincidente. Grandes homens de Deus passaram por profundos vales. Lembra-se de Elias logo após sua grande experiência de vitória? Tenho encontrado diariamente pessoas passando por vales profundos. Alguns como resultado de um fracasso financeiro, outros por crises existenciais. Alguns por questão de vocação, perda da profissão ou mesmo o divórcio. As agruras que enfrentamos, podem ir minando nossa esperança e matar nossos sonhos! E como bem escreveu Albert Schweitzer (ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1952, músico, filósofo, teólogo, médico e missionário): “A Tragédia do homem é o que morre dentro dele enquanto ele ainda está vivo”.

Não podemos ser tomados por um otimismo tolo, nem tampouco por um pessimismo que nos acovarda! O cristão não é um otimista e nem um pessimista, mas é um realista que vê além das circunstâncias e por isso mesmo vive sob a ótica da esperança!

O Rev. Dr. John Mackay certa vez afirmou que "A fé se apropria do que a graça nos fornece". Nada é mais destrutivo para o ser humano que a incapacidade de crer que uma agrura temporal pode se tornar a maior alavanca para grandes conquistas e novas percepções do mundo e de si mesmo. O nosso problema não são os terremotos circunstanciais, nem os vendavais, nem raios que caem sobre nós. Tal e qual aquela centenária árvore a que se referiu o Dr. Schüller, o nosso maior problema são os agentes da morte que se ocultam em nosso próprio coração, levando-nos a descrer de Deus, dos amigos e de nós mesmos. Fatores externos não são o nosso grande desafio. O nosso grande desafio é não perder a esperança na caminhada da vida! O nosso grande desafio é crer que "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque a tua vara e o teu cajado me consolam". Afinal, se o nosso Pastor é maior do que os vales, ele também poderá iluminar os sombrios caminhos pelos quais temos que passar.



Fonte: http://paoquentediario.com.br/pqd/2011/pqd_dia.htm
Autor: Rev. Ézio Martins de Lima

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sobre o Big Brother Brasil

Viverei uma vida correta na minha casa e não deixarei que entre nela nenhum mal [nem pela TV]. Eu detesto as ações daqueles que se afastam de Deus e não tomarei parte nos seus pecados. (Salmos 101:2-3)

O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer. (Albert Einstein)

Como não tenho palavras para descrever tamanho atentado ao pudor, na devocional de hoje tomo a liberdade de transcrever parte da visão do cronista e escritor brasileiro, Luis Fernando Veríssimo, sobre o programa do Big Brother Brasil (BBB). Uma visão que apóio e, embora leiga, considero coerente com a Palavra de Deus.

“Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. [...]

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um [...] repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados. [...]

O BBB não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. [...]

Veja o que está por de tras do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. [...]

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar..., ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins..., telefonar para um amigo..., visitar os avós..., pescar..., brincar com as crianças..., namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a [...] destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.”

Visão perfeita. Acrescento a recomendação de leitura da Bíblia também. Vamos seguir o exemplo do salmista Davi e retirar de diante de nossos olhos toda imagem ou ação que entristece o Espírito Santo. Deus tem algo muito melhor para nós e nossos filhos.





Fonte: http://elbemcesar.blogspot.com/2012/01/sobre-o-big-brother-brasil.html

Autor: Elbem César

domingo, 1 de janeiro de 2012

Auto-avaliação

O final de ano é uma oportunidade para avaliar como tem sido a nossa vida à luz da ética e dos princípios ensinados por JESUS. Pare um pouquinho, deixe a balbúrdia e a agitação do da-a-dia de lado e pense no seguinte:

- Realizei tudo o que podia, da melhor maneira possível? Em outras palavras, será que procedi conforme Paulo ensina: “Tudo o que fizerem, faça de todo o coração, como para o Senhor e não para os homens. ” Cl 3.23 ??

- Fui bondoso e misericordioso para com aqueles que são menos afortunados do que eu?

- Tratei meus familiares com respeito e amabilidade?

- Fui agradecido pelas belezas da natureza que o PAI celestial nos deu com tanto amor?

- Tenho tratado com respeito a natureza?

- Tive uma atitude animada durante as adversidades, como aconselhou Neemias ao povo: ” Não se entristeçam, porque a alegria do SENHOR os fortalecerá. ” Ne 8.10 c ?

- Estive satisfeito com as pequenas coisas da vida e não reclamei po rque gostaria de ter mais?

- Fui paciente com as idéias dos outros, jovens e idosos, mesmo quando diferiam das minhas próprias, segundo Paulo ensina em 2 Tm 2.24: ” Ao servo do SENHOR não convém brigar mas ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente. ” ?

- Ajudei alguém ao longo do caminho, quando ele era mais áspero para o outro do que para mim?

Outro dia li o seguinte: “DEUS está esperando que comecemos a fazer tudo aquilo para o qual esta vida nos foi dada.” Portanto, não desperdice mais tempo. Que ele abençoe a sua vida, guiando-o hoje e sempre em direção àquilo que você almeja ser. Que você possa realizar os projetos do SENHOR para sua vida e se torne o que ele quer que você seja.



Fonte: Pão Diário Volume 13