"Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna." 2 Tm 2.10

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Adoração e Serviço

O que você entende por adorar ao Senhor: participar de culto na igreja, onde o crente canta hinos, lê a Bíblia, recita orações, ouve um sermão e participa da ceia do Senhor? Todas essas práticas podem ser consideradas adoração, mas Isaías demonstra que a adoração genuína vai muito além. Vejamos o que está escrito em Isaías 58.6-10:

“6. Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo?
7. Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?
8. Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda.
9. Então clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniqüamente;
10. E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.”

Nos dias do profeta, ao que parece, havia um grande numero de pessoas religiosas, mas pouca agradavam de fato a Deus. Elas afligiam a alma com jejuns, contentando-se em conhecer os caminhos de Deus, perguntando a respeito de direitos da justiça e participando dos cultos de adoração (Is 58.2-3). Entretanto, muito pouco dessa dedicação se transformava em atitude. Ainda assim, o povo tinha a expectativa de que Deus respondesse às suas orações e lhes concedesse bênçãos. Por meio de Isaías, o Senhor afirmou que a verdadeira adoração não é apenas um ritual semanal, mas um estilo de vida, que pode ter início numa casa de oração, mas termina na praça pública.

Como essa adoração pública pode ocorrer nos dias de hoje? Qual seria o impacto disso na vida dos crentes, se ajudassem os famintos, os desabrigados, o prisioneiro, o trabalhador assalariado, o devedor, o pobre e as pessoas sem esperança? Não existe resposta fácil, mas algo fica claro. Como Isaías disse aos seus contemporâneos, não podemos ter expectativa de que Deus irá derramar bênçãos sobre seu povo se não estivermos fazendo o bem uns aos outros (Is 58.8,9,11,12).

Portanto, tudo o que tem início na adoração termina em serviço. Nos dias de hoje, isso significa que a igreja reunida para adoração aos domingos torna-se a igreja que irá servir de segunda a sábado, fora do templo. Os crentes “domingueiros” têm de continuar o trabalho durante a semana, edificando a comunidade. A adoração e o serviço são com um manto sem costuras.

“A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.” (Tiago 1.27)

Texto escrito com base na seguinte obra: O novo comentário bíblico AT, com recursos adicionais - a palavra de Deus ao alcance de todos. Rio de Janeiro: 2010, Central Gospel, p. 1098.

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