"Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna." 2 Tm 2.10

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Natal: Comemorar ou não?

Muito se discute acerca da necessidade de se comemorar ou não o natal.

Os principais argumentos utilizados pelos que são contrários à comemoração do natal são os seguintes: 1 - a Bíblia não determina a celebração do nascimento de Jesus; 2 – Provavelmente Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro; 3 - A igreja do Senhor está vivendo a época profética da festa dos tabernáculos, que significa a preparação do caminho do Senhor, e, se você prepara o caminho para Ele nascer, não prepara para Ele voltar; 4 - O natal é uma festa que centraliza a visão do palpável e esquece do que é espiritual; 5 - O natal se tornou um culto comercial que visa render muito dinheiro; 6 - O natal está baseada em culto à falsos deuses nascidos na Babilônia; 7 - Esta festa não glorifica a Jesus; 8 - Os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga.

De fato, os argumentos acima são verdadeiros!

Mas será que todo esse paganismo o qual está atrelado à festa natalina deve fazer com que nós, cristãos, deixemos de comemorar o nascimento de Jesus!?

A palavra em Isaías 9.6 diz: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”

Ele nasceu, meus amados! As datas e o tempo ligados ao Seu nascimento e o paganismo ligado ao natal devem ficar em segundo plano para nós cristãos!

Do que podemos inferir que devemos sim comemorar o nascimento de Jesus!

É evidente que não temos que comemorar o natal como o mundo comemora. Devemos usar tal data para gritar com ainda mais força que Jesus vive e que, por esta razão, cremos no amanhã, num futuro de paz, etc.

Aliás, essa é uma boa data para disseminar a Palavra da Salvação, pois as pessoas estão mais receptivas.

Assim, ao invés de nos calarmos (nós cristãos), penso que, neste dia, devemos falar da grande razão do nascimento de Jesus Cristo, que a salvação das vidas entregues ao pecado, e, com isso, divulgar o verdadeiro valor do Natal e seu significado.

Façamos igual a Paulo:

“E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei; Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele.” (1 Coríntios 9:20-23)

Se nos calarmos, estaremos ratificando o testemunho pagão!

Portanto, comemore o aniversário de Jesus!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A VERDADEIRA FAMA DE JESUS: O MILAGRE DA SALVAÇÃO!

Esta semana recebi uma charge descrevendo a situação de três igrejas evangélicas.


A primeira demonstrava uma igreja evangélica que pregava preponderantemente que “Jesus prospera”, garantindo aos crentes bênçãos materiais. Tal igreja aparecia repleta de pessoas congregando, todas elas atraídas pelas promessas de uma vida próspera. Além disso, era uma igreja grandiosa, cheia de pompas e cuja porta era “muito larga”.


A segunda retratava uma igreja que pregava com preponderância que “Jesus cura” doenças. Esta igreja aparecia na charge com menos membros e pompas que a igreja que propagava que “Jesus prospera”. A porta de tal igreja era um pouco menos “larga” que a primeira.


Por sua vez, a terceira, que pregava que “Jesus Salva”, aparecia sem pompa nenhuma e com pouquíssimos membros! A porta de tal igreja era estreita!


Tal charge retrata bem aquilo que ocorre no dia de hoje: a corrida dos cristãos atrás de alguém para resolver seus problemas pessoais em detrimento daquilo que, de fato, Deus já nos deu (nossa salvação)!


Na verdade, se for de Sua vontade, Jesus pode fazer todas essas coisas! Pode salvar, pode curar e pode trazer prosperidade!


Porém, nos últimos tempos, a igreja tem deixado de pregar acerca do verdadeiro milagre de Jesus! A bênção tem sido substituída por aquilo que realmente nos é importante, ou seja, a nossa vida eterna. Esquecemo-nos daquilo que Jesus já nos fez, daquilo que já realizou, de sua morte na cruz do calvário, feitos estes que garantiram a nossa remissão perante Deus.


Temos que voltar a pregar o evangelho da salvação. O próprio Jesus nos ensinou a atentar para as coisas celestiais: “não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Mateus 6:19-21)


Então, amados, não nos esqueçamos da verdadeira fama de Jesus: o milagre da salvação!


"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;” Mateus 7:13

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

QUANDO O AMOR É MAIS!

“Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (I João 4.19).


Pedro está deprimido após ter negado conhecer Jesus. Ele chorou amargamente. Estava decepcionado consigo mesmo e envergonhado perante Aquele que em nenhum momento o decepcionou. O que salta aos meus olhos quando leio este texto é que o Senhor Jesus, Ressurreto dentre o mortos, ao reencontrar-se com Pedro, não o interroga sobre o que ele fez, mas sobre o que nele há de mais profundo e de mais verdadeiro: o seu amor. Depois de cada pergunta, Jesus confia a Pedro uma responsabilidade.


É precisamente este homem, debilitado pela culpa e enfraquecido pelo sentimento de ter fracassado, que é amado e chamado a responder. Cada um dos que assumem uma responsabilidade na comunhão com o Senhor Jesus deve descobrir isto. Aceitar responsabilidades não significa mostrar-se forte ou perfeito. A questão à qual devemos responder não é: “Você é forte? Conseguirá fazer isto?”, mas sim: “Ama-me?”. Por três vezes, Pedro responde: “Tu o sabes…”. O que teríamos dito no seu lugar? Pedro sabia bem o quanto o seu comportamento fora imperfeito.


Contudo não diz: “Sim, amo-te um pouco” ou “Vou tentar amar-te um pouco mais”. Se tivesse respondido assim, Pedro teria sido ele próprio a medida do amor. Pelo contrário, deixa para trás qualquer tentativa de se medir e de se analisar, assim como tempos antes tinha saltado do barco (v.7). Confia em Jesus, e confia completamente! A partir de então é o amor de Jesus que o conduz. Pedro não diz: “Eu posso…” ou “Eu quero…” mas “Tu...”. Assim já não é a nossa capacidade de amar, não são simples sentimentos, que estão no centro. Jesus, o Senhor, torna-se a fonte do nosso amor, vem completar o nosso amor e os nossos atos imperfeitos. Como escreveu o Apostolo João: “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (I João 4.19).


A nossa fraqueza, e até o nosso pecado, não são obstáculos ao seu amor. O amor de Jesus é poderoso! Envolve-nos de tal maneira que por ele somos curados, perdoados e transformados. A partir de então posso confiar a minha fraqueza a Jesus. Ele pode transformá-la em algo que me leva para um novo estágio, bem além das minhas expectativas fundadas no fracasso e na culpa. E ele pode fazer de mim uma testemunha do seu amor, mesmo que eu nem mesmo saiba como... As perguntas de Jesus são sobre o amor. Onde é que eu vejo que o amor está no âmago das minhas responsabilidades? No amor dAquele que nos amou primeiro.




Autor: Rev. Ézio Martins de Lima
Fonte: http://paoquentediario.com.br/pqd/2010/100521.htm