"Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna." 2 Tm 2.10

terça-feira, 31 de maio de 2011

NADA ME FALTARÁ!

"O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará" (Livro dos Salmos 23:1)

Este é um dos versículos bíblicos mais famosos e repetidos no mundo inteiro; encorajador, consolador, é a certeza e a confiança de que Deus mandará as provisões necessárias à nossa subsistência – material e espiritual. Apesar de simples, contém um indispensável pressuposto e uma declaração tácita da Soberania divina.

Quando dizemos "o Senhor é o meu Pastor", estamos declarando uma relação de bilateralidade: Ele é o meu Pastor e eu sou Sua ovelha, ou seja, apenas aqueles que professam o Senhorio absoluto de Deus sobre suas vidas podem declarar o "nada me faltará". Precisamos estar seguros nas mãos do nosso Redentor – Jesus Cristo -, para legitimar a assertiva.

A última parte do versículo pode dar margem a interpretações errôneas. "Nada me faltará" não significa, em momento algum, que Deus nos fará ricos e prósperos; como Seus filhos, passaremos por aflições, mas teremos sempre ajuda do Alto. Só em Jesus podemos descansar em meio às tempestades. "Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: com que nos vestiremos? (...) pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas [estas coisas];" (Mateus, 6.31, 32b).


Tudo o que temos – cônjuge, filhos, moradia, emprego, saúde, irmãos, nossa vida etc. – pertence ao Senhor, sem exceção. Se somos agraciados com essas coisas, é preciso compreender que também há a contrapartida, isto é, devemos administrá-las com zelo, responsabilidade e amor, visto que não nos pertencem; somos meros administradores. Não devemos nos preocupar se a situação dos outros é mais favorável que a nossa, pois é um ledo engano acreditar no que o olho humano vê.


Pela fé, enxergamos com olhos águia; por ela devemos seguir, e por ela somos mais que vencedores. "De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe (...)" (Hebreus, 11:6).




Autora: Ana Oliveira
Fonte: http://www.paoquentediario.com.br/pqd/2011/pqd_dia.htm

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Tempestade nossa de cada dia!

"...Compeliu Jesus os discípulos a embarcar...entretanto, o barco já estava longe, muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário... Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo.Sou Eu. Não temais". (Evangelho de Mateus 14. 22a,24a,27)

A vida cristã é uma experiência de provação constante. A verdadeira pregação do Evangelho pode garantir vida eterna, mas jamais poderá garantir que não haverá tempestades enquanto estivermos nesse mundo. A referência acima retrata um momento muito difícil - uma tempestade - vivido pelos discípulos do Senhor, homens do mar, enquanto Ele se ausentara para orar, e eles se encontravam remando em águas conhecidas...

Provavelmente esta seja a nossa realidade nesse momento. E mesmo tentando seguir Jesus, nos encontramos em meio a uma insustentável tempestade, diante de um dilema: parar ou continuar remando, obedecendo... "Ah, finalmente, Senhor, quando isso vai terminar, aonde este barco vai nos levar?". É certo que obediência gera bênção, mas foi Jesus Quem mandou entrarem no barco. É fácil entender quando sofremos por ter feito algo errado. Mas, quando acontece o contrário... é muito difícil aceitar com mansidão.

A verdade é que quem faz o que é certo também sofre. E quando a tempestade chega e alcança o mar da nossa vida, muitas vezes buscamos o Senhor Jesus, mas só encontramos escuridão... O que quer nos ensinar Jesus quando demora tanto a responder? "As lágrimas podem durar a noite inteira, mas a alegria vem na aurora" (Salmos 30.5). Literalmente, foi esta a lição que os discípulos aprenderam no meio daquele mar revolto. Ah, o Senhor nunca se atrasa; Seu livramento chega, muitas vezes no limite... mas chega!

"Ah, Jesus, tem nos faltado tantas coisas! Muitos não têm nem emprego, o divórcio bate à porta, temos perdido nossos filhos e todo o possível já foi feito... não há mais jeito... temos buscado enxergar o Senhor em meio as tempestades pessoais, mas, estamos muito cansados"...

"Não fará Deus justiça aos Seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?" (Lucas, 18.7).

O que fazer enquanto a tempestade não passa? Remar e obedecer; obedecer e remar! Muito embora nos pareça desafiador demais, precisamos entender que mesmo quando não O ouvimos, Ele está falando. Urge entedermos que os nossos desastres e tempestades não pegam o nosso Mestre de surpresa, e que todos os nossos dias já estão escritos... É nisso que reside a nossa esperança: em saber que o Deus da história também é o Deus da tempestade... é Ele Quem faz a pior tempestade não durar para sempre...

Creia nisso!

Autor: Reverendo Ricardo Vasconcelos
Fonte: http://www.paoquentediario.com.br/pqd/2011/pqd_dia.htm

domingo, 15 de maio de 2011

A Vitória da Igreja e as Duas Grandes Ceias

Vindas são as bodas do Cordeiro!" Que tema para o cântico da multidão! E João ouve-os proclamando louvores. É, na verdade, um grito de triunfo. O grande sistema do mal e do engano está vencido. A grande e orgulhosa Babilônia está agora em desolação, e os santos estão prestes a receber sua final recompensa.

Do trono ali presente ecoa uma ordem festiva, convocando os servos de Deus e a todos os que O temem, tanto grandes como pequenos, para fazerem ouvir suas vozes em louvor. Esse coro é como o som "de muitas águas" e como "a voz de grandes trovões". Eles clamam, em triunfo: "Aleluia, pois já o Senhor Deus Todo-Poderoso reina.”

Apocalipse 19

Costumes Matrimoniais no Oriente.

Este explodir de júbilo é uma das mais sublimes passagens de toda a Escritura. Para entendermos melhor isto, devemos analisá-lo na situação de um casamento de acordo com os antigos costumes do Oriente. Em primeiro lugar, havia os esposais, considerados mais um ato do que o "compromisso" de nosso costume ocidental. A seguir, dava-se o pagamento do dote de casamento, uma parte importante do contrato. Após isto, vinha o período de preparação pessoal da parte da noiva, enquanto o noivo preparava a casa.

O casamento não era realizado na igreja, como estamos acostumados, mas era uma cerimônia singela em que o noivo dava um reconhecimento público de seu direito à noiva. Isto era realizado ao lançar ele sua capa ao redor do ombro da noiva, enquanto o acompanhamento se deslocava ao longo da estrada em que a festa nupcial devia ser realizada.

A festa nupcial, ou ceia das bodas, era um acontecimento espetacular, durando, às vezes, dias e mesmo semanas. O pai do noivo providenciava essa festa, e esta era costumeiramente realizada na casa do pai. Era uma ocasião de honrar a seu filho e, no caso de um casamento real, o rei às vezes dava um banquete a uma cidade ou a toda província, em homenagem ao jovem casal, como um sinal de afeição e honra. Este regalo, costumeiramente se realizava antes do casamento.

Quem é a Esposa?

Em Apocalipse 21:9 e 10 a esposa é claramente definida como sendo a Santa Cidade, a Nova Jerusalém. Em outros textos, porém, é a igreja chamada "esposa". No Apocalipse, a esposa é mencionada como ataviada em "linho fino, puro e resplandecente, sendo isto chamado "a justiça dos santos" - uma figura dificilmente aplicável a uma simples cidade material. (Apocalipse 19:8).

Há qualquer contradição aqui? - Absolutamente, não. A cidade é a esposa, mas uma cidade sem habitantes é apenas um aglomerado de edifícios e ruas. É o povo que ocupa a cidade, que reside em seus edifícios, que faz da cidade o que ela é. E a nova Jerusalém, com seus muros de jaspe e ruas de ouro, toda radiosa com a glória de Deus, deve ficar repleta de justos de todas as eras.

E mais, a Cidade Santa não é apresentada no Apocalipse como esposa até que todos os santos a estejam habitando.

Paulo chama a Jerusalém celestial "a mãe de todos nós". (Gálatas 4:26). Assim ele compara a igreja aos filhos da esposa. Nosso Senhor faz o mesmo quando fala de Seu povo como "os filhos das bodas". (Marcos 2:19). Em Suas parábolas, Ele assemelha a igreja a convidados a um banquete (Mateus 22:11), noutra ocasião, comparou-a a "dez virgens", ou damas de honra (Mateus 25:1). Essas diferentes ilustrações são usadas para ensinar lições importantes. Não se trata de contradição. É antes um novo modo de revelação divina. Precisamos delas para ter uma idéia completa do quadro.

Desde o início da história humana, Deus tem procurado súditos para Seu reino. Quando Adão pecou, Satanás, o sedutor do homem, reivindicou os reinos deste mundo. Mas, na "plenitude dos tempos", Deus mesmo veio na pessoa de Seu Filho "para buscar e salvar o que se havia perdido", e pelo sacrifício de Sua própria vida, o Filho recuperou a posse perdida. Ele é o Redentor ou o Resgatador celestial. E não devemos esquecer nunca que "Deus estava com Cristo, reconciliando consigo o mundo". (II Coríntios 5:19).

Antecipando o tempo em que o reino será de novo restaurado em favor da raça perdida, Deus, através de todos os séculos, tem estado a chamar os homens para que deixem os seus pecados e entrem em associação com Ele. Nas Escrituras, o relacionamento entre Deus e Seu povo tem sido muitas vezes ilustrado pela relação entre marido e mulher.

Isaías 54:4 e 5 Isaías 62:5 Jeremias 2:32; 6:2 Efésios 5:32 Oséias 2:19 e 20 Mateus 9:15 João 3:29 II Coríntios 11:2 A mais bela ilustração desta revelação do amor de Deus por Seu povo, no entanto, encontra-se na história de Abraão enviando seu servo para procurar uma esposa para Isaque, seu filho. (Gênesis 24).

Quando Deus chamou a nação de Israel, falou disto como de um noivado. "Desposar-te-ei em justiça", Ele disse. (Oséias 2:19). Alguns separam esses textos, procurando aplicá-los tanto a Israel como nação, como à igreja à parte de Israel, dependendo do ponto de vista particular do interpretador. Deus sempre teve uma só igreja - formada de todas as nações e reunida como um todo de cada geração de homens.

Em Atos 7:38, lemos sobre a igreja no deserto". Esta igreja era definitivamente composta daqueles a quem Moisés tirou do Egito. Eram parte da verdadeira igreja de Deus, igreja esta que existe desde os dias de Adão. Por esta esposa, ou igreja, o Esposo celestial pagou um dote muito mais valioso do que ouro ou pedras preciosas. Este dote foi o Seu próprio sangue, por Ele voluntariamente derramado.


Após Seu sacrifício, veio o intervalo de separação, quando Ele voltou para a casa de Seu Pai, tempo durante o qual a esposa devia preparar-se. Ela devia ser vestida de "linho fino, puro e resplandecente", que é "justiça dos santos". (Apocalipse 19:8; Apocalipse 7:13).


Enquanto a noiva se prepara, o Noivo está-lhe preparando um lugar. "Vou preparar-vos lugar", Ele disse: "E se Eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e voz levarei para Mim mesmo." (João 14:2 e 3). Oh, bendita recepção, quando formos chamados para o Seu lado!


Em Cristo fomos escolhidos desde a eternidade. (Efésios 1:4; II Timóteo 1:9). Ao longo de todas a dispersão do Velho Testamento, as bodas têm sido anunciadas. Quando o Filho de Deus assumiu nossa carne, ela teve sua efetivação. Quando Ele Se sacrificou no calvário, o dote foi pago. Desde que Ele ascendeu ao Céu, a esposa tem estado a preparar-se, e o Esposo a preparar-lhe um lar - a Nova Jerusalém. Logo Ele virá e a chamará para que ocupe o lugar para ela preparado.


Antes que Ele deixe as cortes de glória, depois de haver concluído Sua intercessão, virá perante o Pai, o Ancião de Dias, sendo-Lhe aí dado o "domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas O servissem." (Daniel 7:13 e 14). Então é feito o anúncio: "Alegremo-nos, e regozijemo-nos, e demos-Lhe glória, porque são vindas as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se aprontou." (Apocalipse 19:7).

Se consideramos a Santa Cidade como esposa, então sabemos que ela está pronta. Mas resta aos habitantes dessa cidade preparar-se, pois logo o Esposo surgirá com toda a autoridade do Céu, ao vir como Conquistador para reclamar o que Lhe pertence.


O apóstolo, descrevendo essa cena, diz: "E vi o Céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-Se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça." (Apocalipse 19:11 e 14). Notai a palpitante descrição da vinda do Rei como se encontra nos versos 12 e 13: "Seus olhos eram como chama de fogo; Sua cabeça estava adornada com muitas coroas, ou diademas; Suas vestes estavam salpicadas de sangue, e Ele portava o título: "Rei dos reis e Senhor dos senhores!


Não admira que os ímpios se assombrem, que os não preparados habitantes da Terra fujam para as rochas e as montanhas, pedindo para serem escondidos "da face dAquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro!" (Apocalipse 6:16). Em contraste com isto está a expectante esposa - a igreja. A promessa é: "Bem-aventurado os que são chamados para as bodas do Cordeiro." (Apocalipse 19:9). Quando o Esposo vier, Ele tomará o Seu povo e conduzirá de volta ao reino de Seu Pai, onde participarão da ceia das bodas. Olhando para esse tempo, Jesus disse: "Não beberei deste fruto da vide até aquele dia em que o beba de novo convosco no reino de Meu Pai." (Mateus 26:29).


Quando Ocorrem as Bodas?


Terminado Seu ministério intercessório, Jesus vem perante o "Ancião de Dias" para receber o reino e o domínio pelos quais morreu. (Daniel 7:13). Isto representa, na realidade, as bodas do Cordeiro, e ocorre antes que Ele volte à Terra para buscar os Seus santos, os quais arrebatados para encontrá-Lo, são então levados para "as bodas do Cordeiro" na casa do Pai. (Apocalipse 19:7 a 9).

Jesus disse: "Estejam cingidos os vossos lombos e acessas as vossas candeias. E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor quando houver de voltar das bodas." (Lucas 12:35 e 36) - Ver Primeiros Escritos, págs. 55, 251 e 280; O Grande Conflito, págs. 426 a 428.


Os expectantes santos são a esposa para quem Ele volta. O reino e os súditos do reino são uma coisa só. Como convidados, eles vão para a festa de bodas; como a esposa, partilham os presentes nupciais outorgados pelo Pai como sinal de Sua afeição quando "o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu, serão dados aos santos do Altíssimo." "Chegou o tempo em que os santos possuíram o reino." Maravilhosa possessão! Vem depressa, grande dia de Deus!

Uma Segunda Ceia.

Os versos finais do capítulo 19 trazem à cena outra ceia. Não é uma festa nupcial de alegria e vitória como a que se celebra quando os justos entram à presença do Pai, mas é a trágica ceia das aves de rapina que vêm alimentar-se da carne dos ímpios, esses que, havendo rejeitado o convite para a ceia das bodas do Cordeiro, são destruídos pelo resplendor da presença de nosso Senhor. Os dias em que vivemos são dias de preparo.

Enquanto o povo de Deus está se preparando para encontrar o seu Senhor em paz, as nações da Terra preparam-se para a guerra e o derramamento de sangue. Aqui está o chamado que sai para as nações: "Santificai uma guerra; suscitai os valentes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra." (Joel 3:9). O slogan de nossos dias parece ser: Fale de paz, mas prepare-se para a guerra. Certamente a seara está pronta para a ceifa.


Um Abrigo Seguro.


Logo, a besta e o falso profeta - os dois grandes sistemas de engano - serão finalmente lançados no fogo consumidor de Deus (Apocalipse 19:20), e os ímpios, por tanto tempo ousados e desafiadores, serão então destruídos "pelo resplendor de Sua vinda".

Trazidos de medo, os ímpios vêem o Senhor vindo em majestade e poder, e correm para os abrigos das rochas e para o topo das escarpadas montanhas, por temor do Senhor e da glória de Sua majestade, "quando Ele Se levantar para sacudir terrivelmente a Terra". Palácios altivos e edifícios considerados à prova de fogo, derreterão como piche. A única coisa que resistirá nesse dia será o caráter piedoso. Foi o caráter e a experiência cristã o que faltou as virgens loucas da parábola do Mestre. (Mateus 25:1 a 8).

Deus diz: "Farei cessar a arrogância dos atrevidos, abaterei a soberba dos tiranos. Farei que um homem seja mais precioso do que ouro puro, e mais raro do que o ouro fino de Ofir." (Isaías 13:11 e 12). Preciosa promessa!


Do trono de Deus, ouve-se uma voz, dizendo: "Louvai o nosso Deus, vós, todos os Seus servos." (Apocalipse 19:5). A palavra "trono" ou "assento" [lugar para sentar-se], ocorre 50 vezes neste livro, 37 vezes referindo-se ao trono de Deus, e 13 vezes ao trono de Satanás. Assim, temos uma guerra entre tronos e os reis que eles representam. Em face ao trono de Deus, o Seu caráter é vindicado e os propósitos do pecado são expostos. Quando o grande juízo se encerra, dois anúncios ecoam do trono, o primeiro: "Está Feito!" E então: "Eis que venho sem demora!"


João vê este poderoso Rei descendo em majestade, a fronte adornada com muitos diademas, pois Cristo é Rei de um reino multiforme, setuplicado: "Rei dos judeus" - pelo povo; Rei de Israel - nacional; Rei de Justiça - espiritual; Rei dos Séculos - histórico; Rei dos santos - eclesiástico; Rei do Céu - celestial; Rei da Glória - supremo. Tudo isto está unido no título: "Reis dos reis" (Apocalipse 19:16).

Quando Jesus venceu a morte e o autor do pecado, privou-o de sua pretensão de realeza. E assim é que Ele desce como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Ele morreu para que pudesse fazer-nos cidadãos do Seu reino.



Autor: Roy A. Anderson, Revelações do Apocalipse, 2.ª ed., 1988, pág. 203.

Fonte: http://www.jesusvoltara.com.br/selo/vitoria.htm


segunda-feira, 9 de maio de 2011

TENHA CUIDADO COM FALSOS MESTRES

“Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, injúrias, suspeitas maliciosas, disputas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade é fonte de lucro.” (1 Timóteo 6:3-5)



Paulo iniciou esta carta a Timóteo com alertas sobre falsos mestres “te pedi quando parti para a Macedónia, espero que fiques aí em Éfeso para avisar algumas pessoas que não ensinem outra doutrina“ – 1 Timóteo 1:3. Ele também refutou alguns dos ensinamentos perigosos: “O Espírito diz claramente que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios.” (1 Timóteo 4:1)



Pastores e líderes religiosos, especialmente na igreja local, devem constantemente vigiar o que está sendo ensinado, porque é fácil para falsas doutrinas serem inseridas. “Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu vigilantes. Sejam pastores da igreja de Deus, que Ele comprou com Seu próprio sangue. Eu sei que depois que eu sair, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. Há mesmo alguns de vocês que torcerão a verdade só para arranjar adeptos. Então não baixe a guarda! Lembre-se que por três anos, eu nunca parei de alertar cada um de vocês, noite e dia com lágrimas.” (Atos 20:28-31)



Uma das marcas de identificação de um falso mestre é que eles se recusam a aderir ao ensino religioso bíblico – “ Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe” - 1 Timóteo 6:3. No Antigo Testamento o primeiro teste que Isaías fazia para qualquer professor é “se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles.” (Isaías 8:20)



Outra marca de um falso mestre é a sua atitude. Em vez de ser humilde, um falso mestre “é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, injúrias, suspeitas maliciosas” – 1 Timóteo 6:4. Eles também “querendo ser doutores da lei, embora não entendam nem o que dizem nem o que com tanta confiança afirmam.” (1 Timóteo 1:7)



Quando não temos professores religiosos que ensinam verdades bíblicas as pessoas são “privados da verdade”, no entanto eles pensam que estão descobrindo a verdade; que tragédia! Para piorar, eles pensam que os argumentos em suas reuniões semanais, durante a qual eles trocam sua ignorância, são um meio de crescer na graça, quando o resultado é exatamente o oposto.



Falsos mestres usam suas profissões religiosas como meio de ganhar dinheiro. Para eles, é apenas um negócio religioso. Que desgraça que é, ver hoje em dia os gângsteres religiosos que atacam as pessoas crédulas, prometendo-lhes ajuda, enquanto tiram seu dinheiro. No entanto, sabemos que a riqueza não é duradoura “porque nada trouxe para este mundo, e nada podemos daqui levar” – 1 Timóteo 6:7. E o desejo de riqueza leva ao pecado, porque “os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (1 Timóteo 6:9-10)



Paulo disse para Timóteo para “pregar a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino”- 2 Timóteo 4:2. Seu propósito foi para convencer estes mestres “para que sejam são na fé.” (Tito 1:13)



Os líderes religiosos devem proteger a igreja de ensinos falsos porque as doutrinas falsas se parecem com a levedura. Ela entra secretamente, cresce rapidamente, e penetra completamente (Gálatas 5:9). O melhor tempo para atacar a doutrina falsa é no começo, antes de que ela tenha uma possibilidade de estender-se. Isto é muito importante porque faz a diferença entre a vida e morte, se você acredita a verdade da Palavra ou acredita em mentiras. Você pode escolher o que você quizer acreditar, mas você não vai poder modificar as conseqüências eternas.



Paulo continua dizendo a Timóteo: “Mas tu, homem de Deus, fuja de tudo isso, e sigua a justiça, a piedade, a fé, o amor, a mansidão” – 1 Timóteo 6:11. A palavra fugir aqui refere-se a separação ou se retirar dos pecados destes falsos mestres.



Precisamos lembrar que não toda unidade é boa, e não toda divisão é ruim. Chega um momento em que um servo de Deus deve assumir uma posição contra as falsas doutrinas e práticas ateas, e separar-se delas.

Fonte: http://mvmportuguese.wordpress.com/2011/02/08/tenha-cuidado-com-falsos-mestres-1-timoteo-63-11/